O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) recebeu, em 16 de agosto, 40 alunos de escolas municipais de Itaquaquecetuba, como parte do projeto “É de pequeno que se aprende a Conciliar”. A iniciativa, apoiada pelo Gabinete da Conciliação do TRF3 (Gabcon/TRF3), busca introduzir a cultura da conciliação desde cedo no ambiente escolar.
A visita foi marcada por diversas atividades, incluindo a apresentação de um “rap” sobre conciliação, composto por quatro alunos, que relataram suas experiências com a criação musical. A estudante Kimberly Sales destacou a visita ao Tribunal como uma oportunidade de conhecer um novo lugar, enquanto o aluno Lucas de Oliveira falou sobre o nervosismo de cantar em um ambiente diferente.
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O projeto é realizado em várias instituições de ensino de Itaquaquecetuba, como a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Vice-Prefeito Alfredo Gonçalves Ferreira da Silva; EMEB Village; EMEB Prefeito Benedito Barbosa de Moraes; e EMEB Vereador Augusto dos Santos, abrangendo cerca de mil alunos. A diretora da EMEB Village, Alvarina Fernandes Ianishi, ressaltou que as ferramentas ensinadas no projeto permitem que os estudantes mediem conflitos e priorizem o diálogo.
O juiz federal Paulo Marcos Rodrigues de Almeida, envolvido na implementação do programa, também ministrou cursos sobre métodos de solução consensual de conflitos aos professores da rede pública de Itaquaquecetuba. A coordenadora da Central de Conciliação de São Paulo (Cecon/SP), juíza federal Ana Lúcia Iucker Meirelles de Oliveira, destacou o pioneirismo do projeto e seu impacto na vida das crianças.
Durante o evento, os alunos foram presenteados com o livro “Eli e os quadradinhos”, escrito por Rosane Sanches Antunes, conciliadora da Cecon/SP, que afirmou que o projeto ensina que conciliar é um modo de vida. O secretário de Educação de Itaquaquecetuba, José Rosa Martins, também enalteceu a iniciativa, reconhecendo a importância do diálogo e da solução consensual.
A professora Luciana Feu, da EMEB Prefeito Benedito Barbosa de Moraes, observou que o programa desempenha um papel essencial no exercício da cidadania, enquanto a estudante Beatriz Carolino ressaltou que a conciliação auxilia no entendimento entre as pessoas. Eduarda de Oliveira, também aluna, comentou que o tema é relevante para evitar conflitos tanto na escola quanto na comunidade.
O presidente do TRF3, desembargador federal Carlos Muta, que participou do evento, sublinhou a importância de disseminar a cultura da conciliação entre as novas gerações, valorizando o contato precoce das crianças com métodos pacíficos de resolução de conflitos.