A vida de cada um tem sua especificidade, histórias que são particulares, cada um de nós sabe o peso delas. Histórias que viraram boas ou amargas lembranças, que proporcionaram belos sorrisos e prantos de dor e sofrimento. Em meio a tantas experiências e situações, parece que a vida quer nos lembrar que tudo é fugaz, e que precisamos dia a dia crescer, evoluir e avançar. E mesmo a contragosto, a vida nos impõe sua dinâmica e mistério. Neste contexto, vamos concluindo que o movimento é o que torna a vida mais viva.
Desde a nossa infância, vamos passando por mudanças pessoais, familiares e sociais. Ao longo do tempo, muitas pessoas passam pela nossa vida, e nós pela vida delas, e cumprimos uma função importante ou irrelevante, mas em sua maioria temporária. Na escola com o passar dos anos, fazemos amigos, partilhamos os nossos sonhos infantis e juvenis, mas alguns deles passam e nós também passamos. Novos amigos vêm e vão.
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Os professores também vão mudando na medida que o tempo avança. As salas, a escola, a rotina devagar vão assumindo novos contornos e cenários. Os compromissos e as responsabilidades vão se avolumando e se somando a outros que vamos assumindo ao longo da vida. A casa de nossos pais, vai deixando de ser a nossa casa, salvo algumas exceções, mas ainda que aconteça de não sairmos dela, a nossa vida se orienta agora em outra direção. A casa de nossos pais não é mais ponto de chegada, mas de saída.
As mudanças são essenciais à vida. Precisamos aceitá-las e nos adequar a elas. É impossível andar pra frente olhando para trás. O passado não pode ser vivido como presente, muito menos como futuro. Toda ruptura dá um certo desconforto, mas é vital. Aceitemos as mudanças que independem de nossa vontade e da nossa decisão e as que dependerem de nós, que Deus nos dê sabedoria para bem conduzi-las.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)