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“Quem nunca”, por Padre Claudio Taciano

Na história de cada um de nós o que não faltam são experiências boas e amargas. Êxitos e derrotas fazem parte do nosso caminho, da nossa rotina. No mar da história, existem barcas que tentam romper as agitações, as ondas e os mistérios. Desbravar este mistério, ou seja, o mundo, a própria vida é uma aventura gigantesca. O que é uma barca dentro de um oceano?

Mas dentre as descobertas que podemos fazer, ter consciência sobre si mesmo é algo muito importante. Saber de muita coisa, mas não se conhecer e reconhecer-se, é algo que por mais que pareça fácil ou irrelevante, mostra muito do caminho que iremos trilhar. Tudo! Sem autoconhecimento, é perdido.

Uma criação interessante, entre tantas, é o espelho, pois olhamos nele não somente o nosso rosto mas nossa alma, nossas inclinações. Quantas vezes queremos fugir de nós mesmos e o espelho nos faz lembrar que a imagem refletida é a nossa? O espelho inquieta e provoca nossa consciência. Há quem tenha coragem de enfrentar muitas coisas, mas morre de medo de enfrentar a si mesmo.

No sentido religioso, o sacramento da confissão é um enfrentamento pessoal, ou seja, a nossa confissão não é para lembrar Deus de nossos erros, pois ele já os conhece, mas é para exercitarmos as virtudes da humildade e da coragem: humildade em reconhecer os próprios erros e coragem para agir diferente.

Mas como somos falíveis precisamos do auxílio constante da graça de Deus para perseverarmos. Enfim, se cada um de nós olhar para si, concluirá que há mais motivos para perdoar e relevar, do que para julgar e atacar. Que Deus nos dê um bom coração para amarmos mais, grandeza para assumirmos nossas fragilidades e sabedoria para driblar os desafios da vida. Deus vos abençoe.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)