PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

EDITORIAL: Direita e esquerda estão no mesmo barco, e se ele afundar, quem se afoga é a população

A cortina de ferro dividiu a Alemanha em dois blocos: capitalista e socialista. Não somente ela, mas todo o mundo se viu inserido nessa barreira ideológica. É fato que a luta pelo bem do bloco não viabiliza a hegemonia, mas sim os interesses particulares do mesmo. 

Se para conquistar a vitória for preciso matar uma nação de fome, que seja. O discurso de massas encontra-se alicerçado em um pensamento egoísta, visto que o bem buscado não será necessariamente usufruído por todos, mas sim pela elite que se encontra à frente da “luta”. 

No Brasil, encontra-se uma semelhante situação. Nosso país dividido entre dois blocos políticos ideológicos: esquerda e direita. Não há mal em possuir um viés político definido, o mal habita no egocentrismo que isto acarreta. Tais blocos lutam pelo lugar de soberania, doa quem doer, a luta segue. 

E o sentimento de humanidade? Onde se encontra no meio disto tudo? Parte de ser “humano” é querer que seu semelhante esteja bem assim como você, que sua nação prospere e evolua. Porém, esse desejo só é real até o ponto em que não fere as ideologias, ou seja, o bem maior da sociedade deve ser visado, contanto que não saia da bolha ideológica do bloco. 

A verdade é que de nada adianta lutar por um ideal se a nossa humanidade for perdida, ganhamos a prosperidade ao custo do sangue da união de uma nação. Esquerda ou direita, estas não deveriam se portar como inimigas, seria necessário andar lado a lado, cada uma com seu pensamento, porém, dando protagonismo a uma só conquista: a ascensão do país como um todo. 

Se um lado do barco fura, o outro irá afundar juntamente. Nos encontramos todos na mesma embarcação, então ao invés de uma guerra interna por que não nos juntamos para sermos mais fortes? Deixa-te de lado as ideologias e carregue a pátria em suas mãos. 

A cortina deve mais uma vez cair, antes que este muro seja construído de maneira imortal nas costas de uma sociedade que nem sequer beneficiada será pela força de aguentar o peso desta mesquinha resistência ideológica.