A jovem suzanense de 21 anos, Letícia Mariano Dias, tem uma história bem conturbada de vida, contando com diversas lesões em seus dois joelhos. Atualmente, Letícia, necessita passar por duas cirurgias em seus dois joelhos, devido complicações em sua última cirurgia no joelho esquerdo.
Entretanto, nesse meio tempo entre sua última cirurgia e as complicações que ela causou, a jovem perdeu seu convênio, sendo assim, não tem como arcar com os custos que as manipulações cirúrgicas irão gerar. Desta maneira, Letícia vem tentando mobilizar uma força tarefa para que o procedimento seja realizado.
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A jovem está promovendo Vakinha online em prol de sua causa, a fim de conseguir arrecadar o valor total que necessita. A Vakinha pode ser acessada através do link: http://vaka.me/1287406
Letícia tem uma trajetória de vida agitada. Aos 7 anos ela se iniciou no atletismo, tendo treinos no estádio municipal de Suzano, através do projeto “Crianças de Ouro. A jovem conta que inicialmente o atletismo foi muito benéfico em sua vida, pois gerava apetite nela, considerando o fato de que ela era extremamente magra, sendo assim, a prática a auxiliava em comer melhor e tomar uma forma mais saudável.
Entretanto, essa magreza extrema só recebeu atenção após a jovem começar a sentir fortes dores no joelho esquerdo. Ela então recebeu o diagnóstico de condromalácia patelar e de anorexia. As dores a incomodavam muito durante os treinos, assim fazendo com que ela diminuísse a frequência de seus treinos. Ela começou também a praticar judô, que era igualmente oferecido no estádio.
Após um tempo praticando os dois esportes e participando de competições, os treinadores ofereceram a Letícia a oportunidade de se tornar atleta federada. Ela então aceitou.
Após dois anos de sua federação, as dores sentidas por Letícia já eram absurdas. Então ela procurou ajuda e conseguiu um tratamento com acompanhamento médico na Clínica Medicina Esportiva, na Vila Mariana, em São Paulo. Na clínica, diagnosticaram que a simples condromalácia que a jovem tinha havia evoluído para outras lesões, sendo ligamentares e musculares.
Letícia teve acompanhamento por dois anos nesta clínica, com profissionais que estavam estagiando, mas que segundo ela e sua família eram muito competentes. Porém, locomoção até a clínica era algo complicado para a jovem, isto devido a distância que era percorrida por ela para chegar até lá.
Desde então, sem o tratamento, Letícia passou por situações de queda ao simplesmente caminhar, dores absurdas após somente andar, torções e sua lombar passou a também apresentar problemas.
Estas situações foram sendo recorrentes no dia a dia da jovem, até que dois episódios seguidos de luxação patelar, que ocasionaram uma torção mais intensa em junho de 2019 a deixaram imobilizada por dias, precisando do apoio de muletas.
Após uma consulta no IMOT (Instituto Médico de Ortopedia e Traumatologia), foi constatado a necessidade de realizar um cirurgia. A cirurgia aconteceu em novembro de 2019, quando Letícia ainda tinha convênio médico.
Porém, no pós operatório percebeu-ses que a flexão do joelho de Letícia estava limitada, além das dores que não cediam. Após 3 meses de fisioterapia intensa o médico que a operou concluiu que seria necessário uma manipulação cirúrgica. Entretanto, o joelho direito apresentou os mesmos sintomas que o esquerdo apresentava antes da cirurgia, quase que mais intensamente.
Letícia relata que o pacote de dois joelhos debilitados vem gerando, além das dores absurdas, atrofias musculares, deformidades na lombar e em seu ombro.
Agora, sem convênio para poder reparar a primeira cirurgia e para realizar o mesmo procedimento no joelho direito, Letícia recorre a arrecadação comunitária e solidária do valor que necessita.
A jovem necessita de um valor específico para as duas cirurgias, estas que são complexas e que devem ser realizadas por um bom profissional, para que erros agravantes não sejam acometidos.
“Tenho depressão severa, transtorno de ansiedade e fibromialgia. Tudo devido a um trauma desde a infância até a vida adulta, que infelizmente não posso entrar em muitos detalhes. Mas se pelo menos conseguir fazer minhas cirurgias tenho certeza que eu já ficaria bem melhor, por isso, estou recorrendo a ajuda das pessoas.” conta, Letícia.
Para doações fora da Vakinha e contato com Letícia:
Telefone/WhatsApp: (11) 98416-4912