Uma paralisação de 24 horas foi confirmada pelos sindicatos dos funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Metrô e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), nesta terça-feira (03).
O motivo principal é o protesto contra os projetos de privatização propostos pelo governo de Tarcísio de Freitas.
As linhas de metrô 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata ficarão inativas durante o dia. Por sua vez, na CPTM, as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade não terão operação.
Em contrapartida, as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, gerenciadas por empresas privadas, devem manter sua operação habitual. A extensão do impacto da paralisação dos trabalhadores da Sabesp ainda é incerta.
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Devido à paralisação, o governo estadual de São Paulo estabeleceu ponto facultativo para todos os serviços públicos da cidade de São Paulo, e a Prefeitura seguiu a mesma medida, além de suspender o rodízio de veículos e anunciar uma operação especial de ônibus.
Conforme decisão da Justiça do Trabalho em São Paulo, durante a greve, os funcionários da CPTM e Metrô devem trabalhar com 100% do quadro nos horários de maior fluxo e 80% nos outros horários.
Os períodos de maior movimentação foram definidos entre 4 e 10 horas e das 16 às 21 horas. A decisão também proíbe a liberação gratuita de passagens.
O não cumprimento desta determinação acarretará em uma multa diária de R$ 500 mil para os sindicatos responsáveis.