Um bombardeio aéreo atingiu um hospital na Faixa de Gaza e deixou centenas de mortos, segundo informou o Ministério da Saúde local, nesta terça-feira (17). Segundo o órgão, controlado pelo grupo terrorista Hamas, foram mais de 500 mortos.
O grupo terrorista acusou Israel de ser o autor do ataque ao hospital Ahli Arab, que além de atender feridos por outros bombardeios, também abrigava civis que perderam suas residências. O governo israelense negou a autoria do ataque e disse que o foguete que atingiu a unidade de saúde foi lançado pelo grupo terrorista Jihad Islâmica, ligada ao Hamas.
Ainda de acordo com Israel, o projétil mirava o território israelense, mas falhou e atingiu o hospital. Já a Jihad Islâmica negou ser responsável pela ação.
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O número de mortos é incerto, uma vez que há um grande desencontro de informações. O Ministério da Saúde de Gaza falou em 500 mortos, mas falou inicialmente em 200. Em outro momento, a Defesa Civil da cidade afirmou que o número de mortos era 300.
Já novamente o Ministério da Saúde, por meio do Telegram, informou que havia centenas de vítimas. Porém, tanto o Ministério de Saúde quanto a Defesa Civil de Gaza são controlados pelos terroristas do Hamas. O hospital Ahli Arab que foi atingido é administrado pela Igreja Anglicana e já tinha sido atingido por foguetes, no último sábado (14).
Atacar hospitais é crime de guerra, segundo o direito internacional. Países e autoridades árabes condenaram o bombardeio e o classificaram como “crime de guerra selvagem” e a Autoridade Nacional Palestina chamou o ato de “genocídio” e “catástrofe humanitária”.
Avião se prepara para retirar brasileiros em Gaza
O avião que fará a repatriação de cerca de 30 brasileiros que estão em Gaza decolou nesta quarta-feira (18) com destino ao Egito. Este grupo está dividido entre a cidade de Khan Younis e Rafah desde o dia 13 de outubro tentando passar a fronteira para saírem da área de guerra.
O VC-2, da Força Aérea Brasileira (FAB), estava parada em Roma, na Itália, desde a última sexta-feira (13), aguardando autorização para pousar em território egípcio.
A aeronave também leva 40 purificadores de água portáteis, além de dois kits de medicamentos e insumos enviados pelo governo brasileiro, para atender à emergência na Faixa de Gaza, que vem sendo bombardeada por Israel desde 7 de outubro.
Segundo a FAB, cada kit tem 48 itens, incluindo antibióticos, anti-inflamatórios, ataduras, entre outros. Já os purificadores têm capacidade para produzir água pura e atender até 13,5 mil pessoas por dia.
O VC-2 inicialmente pousará no Aeroporto Internacional de El-Arish, localizado a cerca de 60 quilômetros do posto de fronteira de Rafah, que separa Gaza do Egito, e por onde os brasileiros esperam passar nos próximos dias.
Após descarregar o material, o avião da FAB será deslocado para o Cairo, capital egípcia, onde aguardará instruções sobre a retirada dos brasileiros que estão em Gaza.
(com informações do portal g1 e da Agência Brasil)