A Câmara dos Deputados pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da procuradoria parlamentar, a prisão do humorista Danilo Gentili por causa de uma postagem feita no Twitter pelo apresentador.
Em fevereiro, ele escreveu que acreditaria que “o Brasil tem jeito se a população entrasse agora na Câmara e socasse todo deputado que está nesse momento discutindo PEC de imunidade parlamentar”.
A ação, que foi coordenada pelo deputado Luis Tibé (Avante-MG), responsável pela procuradoria da Câmara, a partir de um pedido do deputado federal Celso Sabino (PSDB-PA), tem a intenção de equiparar a postagem de Gentili com o vídeo do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), preso em 18 de fevereiro por ameaçar o STF e defender o AI-5.
Danilo fez uma crítica voltada a discussão da PEC da Imunidade, que protege os parlamentares diante do Judiciário.
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Tibé ainda disse que o processo é a favor dos “mesmíssimos princípios de defesa da Democracia e da Constituição Federal consagrados pela unanimidade do Plenário do Supremo Tribunal Federal, no caso do deputado Daniel Silveira”.
“Não podemos ter uma sociedade e uma Democracia com dois pesos e duas medidas. Se o Supremo Tribunal Federal, sabiamente, estabeleceu um limite para a livre manifestação do pensamento que é o respeito à integridade das instituições democráticas – princípio que a Câmara dos Deputados acolheu com margem de 364 votos – a Justiça brasileira não pode permitir que ninguém faça a incitação de ‘socar’ deputados”, disse o deputado, por meio de sua assessoria de imprensa.
Nessa segunda-feira (1º), Danilo, que foi notificado, comentou: “Eu fiz um tuíte que foi alvo de justas críticas por alguns deputados. Quem me segue sabe que sempre defendi as instituições. Aliás, minha briga com bolsonaristas foi justamente pelo fato de eu ser contrário aos pedidos criminosos de fechamento do STF e do Congresso”, afirmou o apresentador.