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Fase vermelha em Mogi das Cruzes fechará igrejas e escolas públicas e particulares a partir desta quarta-feira (3)

O prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha, anunciou nessa terça-feira (02) que a cidade estará regredindo à fase vermelha a partir da meia-noite de quarta-feira (03). O decreto foi assinado após a constatação da lotação total dos leitos públicos destinados aos pacientes com Coronavírus (Covid-19) na cidade.

As medidas tomadas pelo município serão mais duras do que as previstas na fase vermelha do Plano São Paulo. Apenas os serviços essenciais (como supermercados, farmácias, postos de gasolina) poderão funcionar. Templos religiosos não poderão receber fiéis neste período, apesar do decreto de João Doria feito na segunda-feira (1º), e as escolas públicas e particulares poderão apenas fazer atendimento remoto.

“A medida é rígida, mas necessária: a gente sempre trabalha em cima de dados; toda decisão é pelo momento que estamos vivendo e pelo que é apontado pela Secretaria de Saúde e outros órgãos competentes. Não é uma decisão fácil – até buscamos uma alternativa para o comércio ter mais flexibilidade, mas não será possível”, disse o prefeito Caio Cunha. A decisão foi tomada em reunião junto aos vereadores na manhã dessa terça-feira (02).

Na próxima segunda-feira (08), uma reavaliação será feita, levando em consideração a situação sanitária e a ocupação dos leitos públicos dedicados aos pacientes Covid-19 e, principalmente, os leitos de UTI. Mogi tem 54 leitos de tratamento intensivo para estes pacientes no Hospital Municipal. A ocupação chegou a 100% na noite da segunda-feira (01).

Além disso, foi requisitado ao Governo do Estado mais vacinas para impulsionar a imunização da cidade contra o Covid-19. E foi apresentado à Câmara um projeto de lei que aumenta a punição para os estabelecimentos que desrespeitarem as regras sanitárias e gerarem aglomerações.

“O projeto encaminhado é uma forma efetiva de combater a Covid-19 em nossa cidade, endurecendo as multas e criando novas regras para que, se for necessário, até lacrar o estabelecimento que tenha sido autuado mais de três vezes. Estamos fazendo nossa parte, mas contamos com o apoio dos governos estadual e federal e, principalmente, com a colaboração da população”, concluiu Caio.