Moradores de Suzano estão se organizando para participar de uma manifestação contra o presidente da república, Jair Bolsonaro, que ocorrerá neste sábado (29), na avenida Paulista, em São Paulo.
Organizado por entidades sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e até torcidas de futebol, o protesto será realizado simultaneamente em pelo menos outras 85 cidades brasileiras. A manifestação pede o impeachment de Bolsonaro, a volta do auxílio emergencial de R$ 600, a ampliação das vacinas disponíveis pede o impeachment do presidente e outros.
O ato ocorrerá em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).
Para o presidente municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em Suzano, Fábio Torres, o impeachment tem que ser a pauta principal dos protestos.
“A principal pauta é o fora Bolsonaro. Pedimos o impeachment porque Bolsonaro não priorizou a vida. Ele criou a falsa ideia de que tínhamos que escolher entre a vida e a economia. Para nós, a vida humana está acima de tudo. Não é possível defender a economia sem uma política pública de vacinação em massa e de auxílio emergencial para toda a população. Bolsonaro não teve nenhuma política para socorrer os pequenos e médios comerciantes”, disse ele.
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Fábio também criticou o valor do auxílio emergencial e disse que a esquerda conquistou os R$ 600 que foram dados em 2020. Também criticou a forma do governo atuar durante a pandemia, ao indicar remédios sem eficácia e apostar na “imunidade de rebanho”.
“Bolsonaro apostou na contaminação em massa porque acreditava na ‘imunidade de rebanho’. Depois disso, esse governo apostou no kit Covid para criar na população brasileira a falsa esperança em medicamentos sem nenhuma comprovação científica, como a Cloroquina. A CPI tem mostrado que não temos vacinas porque o governo decidiu não comprar. Esse governo apostou na morte”, criticou.
Apesar do apoio, a manifestação foi criticada por ocorrer em um momento onde os números de casos de Covid-19 sobrem no estado de São Paulo. Questionado sobre isso, Torres respondeu que “o maior risco que há é Bolsonaro seguir governando”.
“Vamos para as ruas para cobrar que esse governo garanta vacinas e que priorize a vida das milhões de mulheres e de homens que durante a pandemia não puderam parar. O vírus não será controlado e nem enfrentado pelos negacionistas que nos governam. Não é o desejo de ninguém ir para as ruas agora, mas a população pobre e periférica em momento algum teve o direito de ficar em casa. Os trens e os ônibus continuaram cheios. As fábricas não pararam. A vida não foi priorizada. Estamos indo para as ruas porque cansamos de ver nossos familiares e amigos morrendo porque não foram vacinados e nem protegidos por políticas públicas”, explicou.
Os organizadores da manifestação pedem que os protestos sigam as medidas sanitárias contra a disseminação do coronavírus (Covid-19), portanto é obrigatório a utilização de máscaras do tipo PFF2, distanciamento social e a constante administração de álcool gel pelos manifestantes. “Diferente dos atos bolsonaristas, a esquerda orienta a segurança sanitária de cada pessoa que decidir protestar para minimizar ao máximo o risco de contaminação. Não somos negacionistas, mas não vamos ficar inertes diante do caos que Bolsonaro criou”, disse Fábio.
O líder suzanense finalizou dizendo o motivo que o faz ir às ruas nesse momento tão tenso e arriscado.
“Bolsonaro é mais letal que o vírus. Precisamos derrubar esse governo para proteger nossas vidas e recuperarmos a economia. Não sabemos tudo sobre o vírus, mas sabemos que com políticas públicas sérias podemos proteger as vidas e os postos de trabalho. Mesmo durante a pandemia, Bolsonaro seguiu atacando os direitos da classe trabalhadora e ameaçando nossa democracia. Em todo o país haverá atos pelo impeachment. É hora de dar um basta nesse governo!”.
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