O homem que foi morto, nesta quarta-feira (23), após invadir uma residência do bairro Jardim Ikeda, em Suzano, e esfaquear a ex-esposa e três enteados, já havia sido preso por matar sua outra ex-mulher em 2007.
O caso foi semelhante e também ocorreu em Suzano.
Na época, após ficarem nove anos juntos, Viviane Pereira Leão, que tinha 22 anos, se separou dele, que era muito agressivo e já havia ameaçado sua vida e de seus filhos diversas vezes.
Segundo a irmã da falecida, Jullyana Leão, na época, diversos boletins de ocorrência foram registrados por agressões contra a mulher.
“Minha irmã na época estava separada dele, porém ele não aceitava, vivia ameaçando ela, inclusive já havia tentando matá-la outras vezes”, disse a irmã da vítima fatal do homem ao site Hoje Diário.
“Levei ela para fazer B.O., porém, ela sempre caía na lábia dele e retirava a queixa”, completou.
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Segundo Jullyana, tempos antes de assassinar Viviane Leão, o homem havia invadido sua casa, no Jardim Maitê, em Suzano, realizando outras ameaças. Até que, em novembro de 2007, o criminoso invadiu a casa novamente e matou a ex-mulher com diversos golpes de canivete, na frente dos três filhos, que tinham, 7, 4 e 3 anos de idade, respectivamente.
O assassino foi preso em flagrante e ficou preso por doze anos, sendo libertado ano passado, quando conheceu a mulher que, em defesa de sua própria vida, o matou.
Morto nesta quarta-feira (23)
Na manhã desta quarta-feira (23), o assassino de uma mulher em 2007 foi morto por outra ex-mulher, na residência dela, localizada no bairro Jardim Ikeda, na cidade de Suzano.
O homem foi morto após pular um muro, invadir o local e esfaquear a ex-esposa e três enteados. Após a violência, a mulher usou a mesma faca e também esfaqueou o agressor, que foi a óbito. Eles estavam separados há três meses e o homem não aceitava o fim do relacionamento.
As vítimas do agressor foram socorridas por ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levadas para a Santa Casa de Misericórdia de Suzano, com tiveram ferimentos leves.
O caso será registrado como legítima defesa, na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
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