Na última semana, o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, disse que o Auxílio Brasil, programa social que irá substituir o Bolsa Família, contará com um benefício de R$ 300. Atualmente, o Bolsa Família concede um valor médio de R$ 189.
Segundo Funchal, o Auxílio Brasil entrará em vigor em novembro deste ano, por não ser possível implantar programas sociais desse tipo em anos eleitorais. Ele ainda ressaltou que o presidente Bolsonaro assinou um decreto, nesta quinta-feira (16), que aumenta a alíquota IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários) para poder financiar o programa. A medida, porém, deve encarecer o crédito e as dívidas das famílias e das empresas.
O secretário ainda defendeu a importância da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios, que permite o governo federal parcelar o pagamento das dívidas. A medida porém é criticada por se assemelhar ao calote ou pedalada fiscal. “O mais importante é que isso [PEC] avance de forma célere para que a gente consiga refazer o Orçamento e aí sim as políticas públicas. É uma demanda da sociedade e da classe política discutir um novo programa”, afirmou ele.
Segundo ele, essa seria a única forma de financiar o Auxílio Brasil sem quer o teto de gastos fosse comprometido.
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