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“Como poupar dinheiro quando se é jovem?”, por Robinson Guedes

O Brasil é um país com uma boa faixa jovem. Segundo a pesquisa Juventudes que Contam: Percepções e Políticas Públicas, desenvolvida pela FGV Social, atualmente há mais de 49 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos de idade. Nessa faixa etária, é comum que sejam traçados planos de vida e carreira, e, para garantir que sejam bem-sucedidos, é preciso ter um planejamento financeiro sólido.

Com o mapeamento e organização de gastos, é possível estabelecer metas e objetivos a serem cumpridos a curto, médio e longo prazo, evitando dívidas e usando seu dinheiro de modo mais produtivo. Quanto mais novo alguém começar a se preocupar em ter um plano financeiro pessoal, mais segurança e estabilidade essa pessoa terá com o passar dos anos.

O primeiro passo é sempre realizar um controle de gastos diários, semanais e mensais. Colocar na ponta do lápis todas as despesas é essencial para localizar quais são as demandas mais urgentes, o que consome mais do salário, o que pode ser cortado, entre outros. Assim, é possível fazer uma organização econômica que priorizará cobrir os custos fundamentais, como transporte, alimentação ou estudos.

Com um panorama estabelecido do custo de vida mensal, o próximo passo é estabelecer metas. Seja comprar um carro, ter uma reserva de emergência, alugar uma casa ou fazer uma viajem nas férias, ter um objetivo claro a ser cumprido auxilia a ter foco e poupar os recursos, para atingir o que é esperado.

Muito além de só fazer investimentos em bens materiais, focar no próprio crescimento é fundamental. Cursos, workshops, livros, é importante criar bagagem cultural e expandir seu repertório e conhecimento de mundo. É importante ter em mente que estudo e qualificação são fortes aliados e, a longo prazo, são responsáveis por trazerem novas oportunidades de carreira.

Em paralelo com o controle financeiro, estabelecimento de metas e investimento em educação, rever gastos e reinventar hábitos são uma ótima estratégia. Pequenos costumes como pegar carona com um amigo para o trabalho, cozinhar mais e pedir menos comida em serviços de delivery, comprar livros em sebos ou procurar feiras para trocas, sessões de cinema gratuitas ou exposições com ingressos populares podem trazer uma grande diferença e diminuir gastos em necessidades diárias e de entretenimento.

A partir desses esforços, é preciso pensar em poupar e investir. Ter um plano de previdência privada, manter uma reserva de emergência, fazer o financiamento de uma casa ou começar o consórcio de um carro são formas de colocar o dinheiro em algo seguro e garantir alguma posse que traz benefícios. Apostar em ações da bolsa de valores ou empreender também são ótimas formas de fazer um investimento e ter um retorno positivo com o passar do tempo.

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)