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“Com a crise, brasileiros apostam na redução de consumo”, por Robinson Guedes

O Brasil está em meio a uma dura crise no setor econômico que tem afetado diretamente a toda população, em especial, aqueles que figuram nas classes média e baixa. Muitos estão revendo hábitos e costumes de consumo para garantir que irão conseguir cobrir todas as despesas mensais, sem faltar nada e sem deixar débitos. Como forma de poupar, muitos têm revisto o que vai parar na mesa e no prato de suas famílias.

De acordo com dados do Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros (INC), elaborado em agosto pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo teve um recuo de 2,33%, a quinta queda mensal registrada em 2021. A diminuição no valor gasto nos mercados pode ser atrelada a dois problemas: Primeiro, o desemprego que tem atingido cada vez mais pessoas, que perdem a renda e precisam fazer muitos cortes nas despesas e, segundo, pela disparada da inflação nos últimos meses.

A Abrasmercado, uma cesta com 35 produtos de uso básico e de largo consumo, registrou uma alta de 1,07% nos preços em agosto, com um valor médio de R$ 675,73, valor equivalente a quase meio salário-mínimo. Em paralelo a isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a variação do nível de inflação dos produtos, registrou uma alta de 4,77% em agosto.

Os brasileiros viram muitos alimentos essenciais se tornarem artigos de luxo. O campeão no ranking, com a maior elevação de preço, foi a batata que subiu 20,9%, seguida do café, que teve alta de 10,7% e, em terceiro lugar, o frango congelado, com 7,1%. Além disso, o sabonete, um produto básico de higiene pessoal, registrou uma alta de 4,3%, sendo que nas lojas, a variação no valor entre as marcas disponíveis figurou entre R$ 2,89 e R$ 9,20. Com os preços voando alto, muitos tiveram de excluir os itens da lista de compras e buscar outras soluções.

É preciso manter ao máximo o controle sobre os gastos e ter em mente que com um planejamento eficaz, é possível fazer pequenas reservas todo mês, para que a longo prazo, haja um valor considerável para ser usado em caso de emergências como acidentes, doenças ou possíveis demissões.

O ideal é que seja feita muita pesquisa antes da compra e que as pessoas estejam sempre atentas a ofertas diárias dos supermercados. Muitas vezes, o preço de um mesmo produto varia de um estabelecimento para o outro, de um dia para o outro e entre os fabricantes. Entre 32 marcas de arroz disponíveis hoje, o menor preço figura na casa dos R$ 15,00 enquanto o mais alto está por volta dos R$ 30,00.

É importante incluir também a reinvenção de outros hábitos que vão além dos supermercados, como tomar banhos mais curtos e, preferencialmente, fora do horário de pico, reduzir o consumo de água, tentar pegar carona com amigos para não ter um gasto tão elevado com combustíveis e priorizar a comida caseira ao invés de restaurantes ou pedidos por aplicativos. Com pequenas mudanças em diversas áreas, é possível aliviar o peso das despesas no bolso de toda a família.

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)