O Papa Francisco criticou, em seu primeiro discurso de 2022, as pessoas que não desejam ter filhos e preferem adotar animais. A declaração foi dada na primeira audiência geral do ano, onde ele considerou a atitude uma forma de egoísmo. “Hoje vemos uma forma de egoísmo. Alguns não querem ter filhos. Às vezes têm um e param por aí, mas têm cães e gatos que ocupam esse lugar. Isso pode fazer as pessoas rirem, mas é a realidade”, disse.
O pontífice ainda pediu que as autoridades simplificassem o processo de adoção dentro de seus países. “Desejo que as instituições estejam sempre dispostas a ajudar, observando com seriedade, mas também simplificando os procedimentos necessários para que se realize o sonho de tantos pequeninos que precisam de uma família e de tantos cônjuges que querem dar amor”, ressaltou.
Segundo Francisco, ter um filho é sempre um risco, seja natural ou adotado. Mas mais arriscado é não ter. “Mais arriscado é negar a paternidade, negar a maternidade, seja ela real ou espiritual”, continuou. Ele ainda disse que “a adoção não é vínculo secundário” e que a escolha de adotar é uma das “formas mais elevadas de amor e paternidade”.
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