A tecnologia atualmente ocupa um papel importante na comunicação, no trabalho, na economia e em tantos outros segmentos da sociedade. Todo desenvolvimento traz com ele os prós e contras. É natural que o novo desperte a desconfiança e a hostilidade, mas há algumas coisas que chegam pra ficar e a tecnologia é uma delas.
Hoje em dia, o telefone deixou de ser só um telefone e se tornou uma empresa móvel. Nele há um universo de atividades em andamento ou arquivado. Vivemos um tempo de verdadeira revolução tecnológica que cada dia mais cresce e encontra novos lugares e espaços para ocupar.
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A imagem, a luz, o brilho e as informações são os novos componentes da comunicação. Mas nenhuma tecnologia substitui a comunicação interpessoal, o olho no olho.
É fato que a rede social está nos fazendo desaprender a dialogar. Estamos nos acostumando a resolver e interpretar tudo virtualmente. O nosso olhar e a nossa voz se tornaram mensagens virtuais. Na perspectiva convivial estamos mais distantes, mais dispersos e mais tensos. Sem proximidade não há entendimento e compreensão pois a comunhão facilita a comunicação e o entendimento.
A rapidez na informação não significa rapidez na resolução dos problemas. Tudo ao seu tempo. É preciso cultivar a paciência para “ler” melhor o mundo e as pessoas, ou seja, para se fazer uma leitura da realidade.
Agora, é urgente trabalharmos para uma revolução e evolução humana, até para entendermos melhor os dramas sociais e humanos. Os problemas pessoais, familiares e sociais estão entrelaçados assim como as linhas estão entrelaçadas no tecido. Nós, assim como o tecido que de tempo em tempo precisa ser restaurado e realinhado, também precisamos.
Sem fraternidade e justiça, a tecnologia não vira solução, mas um problema a mais. Mudar a aparência é fácil, mudar o coração é muito mais difícil. Que Deus nos sustente e nos dê sabedoria para nos entendermos mutuamente.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)
