A paz é a reza, o grito e o canto das pessoas que sofrem no mundo atual. Em todo e qualquer segmento social os conflitos, os interesses escusos e a violência causam problemas e desordens de todo tipo, tornando inocentes as primeiras vítimas deste espiral de violência que pode ser silencioso ou barulhento, moroso ou abrupto.
A paz não é somente ausência de guerra, mas fruto da justiça e da fraternidade. Onde não há respeito, nem justiça, não há paz, ainda que objetivamente falando, não haja guerra. Em muitos corações, em muitas famílias e em muitos lugares há um rastro de dor e angústia que somente quem vive e experimenta os dramas injustos e nefastos da vida o sabem.
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Sonhar com prosperidade, em ter uma vida melhor sem o alicerce da justiça e da fraternidade é construir uma bolha artificial e asfixiante para si mesmo. Terra boa, clima favorável e uma boa árvore geram bons frutos. Para o nosso bem ou não, tudo está interligado, conectado. A injustiça vivida no outro lado do mundo interfere aqui.
O telhado de uma casa sem um bom alicerce pouco ajuda, ainda que aparente segurança. Semear a cultura da paz e da fraternidade é primordial para o nosso mundo atual e para as próximas gerações. Pois do egoísmo de cada um nasce a ruína para todos. Sejamos então queridos, semeadores, fazedores e construtores da paz.
Que Deus nos inspire e nos conduza nesta empreitada. Há um trecho na Santa Missa que o sacerdote reza: “Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.” Assim sendo, que a paz penetre os poros do nosso mundo, dos nossos corações e gere restauração e renovação em tudo e em todos.
Deus nos abençoe. Shalom.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)
