A segurança da posse presidencial contará com mais de mil policiais federais. Segundo a Polícia Federal (PF), eles vão atuar nas áreas de inteligência e proteção de autoridades e estarão integrados ao Centro Integrado de Operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
A PF informa ainda que operará com as demais forças de segurança em prol dos eventos da posse presidencial, de forma a cumprir com suas atribuições legais como também garantir, de forma eficaz, a proteção das autoridades sob sua responsabilidade.
“A proteção de cada autoridade passa por análise de risco, que indica o nível de proteção adequado e o aparato de segurança que será colocado à disposição. Novos fatos sempre são levados em consideração e, se necessário, podem levar a eventual majoração da proteção e a readequações no planejamento operacional, o qual é dinâmico”, diz em nota a PF.
No comunicado, a PF acrescenta que acompanha, também “as movimentações e eventos adversos desde o fim do 2º turno das Eleições, coletando dados e agindo de maneira integrada com as demais forças de segurança”. “Diversos relatórios estão sendo produzidos, servindo de assessoramento aos dirigentes, a fim de proporcionar a tomada de decisões para a manutenção da ordem pública”, completa a nota.
Atentado
Os temores em relação à posse do presidente Lula aumentaram após a Polícia Civil do Distrito Federal prender um empresário que armou uma bomba numa área de acesso Aeroporto Internacional de Brasília. Sua intenção, como informou à Polícia, era de “impedir o comunismo” e levar à intervenção militar.
O homem de 54 anos é um empresário apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Morador do Pará, ele está desde o início de novembro em Brasília, acampando em frente ao Quartel-General do Exército. A bomba, que seria ativada via controle remoto, estava apoiada no eixo de um caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação, e posicionou o veículo em uma área perto do aeroporto.
Ainda houve uma tentativa de explodir a bomba, o que poderia resultar no maior atentado terrorista da história do país, já que a explosão seria de grandes proporções.
O homem está preso e será autuado por crime contra o Estado e porte e posse de arma de fogo. Ele ainda confessou à polícia ter gasto mais de R$ 170 mil em armas, em caso de um atentado organizado em Brasília.
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