Uma menina, de apenas dois anos, foi morta na noite desta quarta-feira (28), em Ferraz de Vasconcelos.
A criança chegou a ser levada ao Hospital Regional Doutor Osíris Florindo Coelho, no município, com diversas lesões corporais e afundamento de parte do crânio, mas não resistiu aos ferimentos. A mãe adotiva da vítima foi presa, suspeita pelo crime.
A Polícia foi acionada pela equipe do Hospital. No local, os funcionários da unidade relataram que a criança morta estava com muitas lesões pelo corpo e que poderia ter sido estuprada.
A mãe adotiva e uma colega levaram a criança até o Hospital. Tempo depois, o pai adotivo chegou para acompanhar a situação.
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Aos policiais, a responsável pela menina não soube explicar o que tinha acontecido. Quando percebeu que seria detida, ela tentou sair do Hospital, mas foi impedida.
Colega da mãe adotiva, que ajudou a levar a criança ao Hospital, prestou depoimento
A colega da mãe adotiva conta que recebeu uma mensagem da amiga por volta das 18h30, via WhatsApp, que dizia que a criança tinha tomado comprimidos de um medicamento. Após ler o recado, ela aconselhou a dar leite para a menina para que ela vomitasse os comprimidos.
Cerca de uma hora depois, às 19h30, ela recebeu outra mensagem da colega, pedindo para que ajudasse a levar a filha adotiva dela até o hospital.
Ao ver a criança, a testemunha achou que ela estava dormindo por conta do excesso de medicações, entretanto, o corpo dela estava bastante mole e as unhas estavam roxas, aparentando estar morta.
Já sobre os ferimentos, alega que viu uma lesão no rosto, mas no corpo não foi possível ver, já que as mãos e pernas estavam cobertas por conta do frio.
Ainda em depoimento, a colega diz que nunca viu a criança ser maltratada pelos pais adotivos. Além disso, a menina tem uma irmã, também de dois anos, filha biológica do casal.
Segundo ela, aparentemente o tratamento das filhas adotivas e biológicas é igual.
Pai adotivo também prestou depoimento a Polícia
O pai adotivo contou aos policiais que, durante a manhã de quarta-feira (28), viu sua filha biológica batendo com uma mamadeira na cabeça da filha adotiva. Nesse momento, percebeu uma lesão na orelha da menina e chamou a atenção da filha biológica, para que não fizesse mais.
Por volta de 13h30 saiu para trabalhar e, até então, a única lesão em sua filha adotiva era o machucado na orelha.
No início da noite, o homem recebeu a informação de que a filha adotiva havia falecido, foi para o hospital e começou a questionar a esposa de forma agressiva sobre o que ela havia feito.
Presa em flagrante, a mãe adotiva também prestou depoimento sobre o caso
A responsável pela criança relata que, pela manhã de quarta-feira (28), a filha adotiva estava com o rosto inchado, com corpo mole e, próximo a ela, estava um frasco de remédio vazio.
No período da tarde, ela havia percebido que as mãos e os pés da menina estavam gelados e tentou aquecê-los com um cobertor.
A mãe adotiva relata que pouco tempo depois a vítima dormiu, começou a escorrer saliva de sua boca e a mulher percebeu que era o medicamento saindo. Neste momento, mandou mensagem para a colega e decidiu levar a criança ao Hospital.
Ao ser questionada sobre as lesões no corpo da menina, a responsável nega que tenha agredido a criança e diz que quem as provocou foi a outra filha biológica. Além disso, ela afirmou que não é usuária de drogas e responsabilizou o marido por diversos invólucros de entorpecentes encontrados em sua casa pela Polícia.
Investigação
Com base nos depoimentos, a mãe adotiva foi presa em flagrante por feminicídio, isto é, homicídio por razões da condição do gênero feminino e em decorrência de violência doméstica e familiar.
Além disso, foram solicitados exames traumatológico, sexológico e toxicológico na vítima.
O pai adotivo segue sendo investigado para que a Polícia confirme ou não sua ciência, ou participação no crime. O caso, registrado no 1º Distrito Policial de Ferraz de Vasconcelos, segue em investigação.
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