Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos. Como uma forma de homenagem, o portal HojeDiario.com elencou os principais fatos da carreira esportiva do “Rei do Futebol”.
Legado do Rei do Futebol
O esportista passou por algumas equipes amadoras durante a infância e, aos 11 anos, foi descoberto por Waldemar de Brito, que o chamou para o time do Clube Atlético de Bauru. Com grande destaque na equipe, Waldemar percebeu o talento do jogador e decidiu levá-lo para um time maior: Santos Futebol Clube.
O reconhecimento nacional de Pelé veio ainda com 16 anos. Em 1957 já era titular do Santos e foi eleito o artilheiro do Campeonato Paulista – o mais jovem – com 36 gols. Além disso, o Santos também foi mediador do milésimo gol do Rei, em 1969, no Maracanã.
Com apenas 17 anos, o jovem vestiu a camisa da Seleção Brasileira e foi o jogador mais novo a vencer uma Copa do Mundo de Futebol. A final foi em 1958, na Suécia. Nessa edição, Pelé foi chamado pelos franceses de “Rei do Futebol”.
Um fato curioso é que, logo no início da copa, os dirigentes brasileiros esqueceram de enviar a numeração dos jogadores para a Fifa e a entidade precisou definir. Como Pelé era reserva, recebeu a camisa 10. O número que ficou eternizado em suas costas e, por causa disso, os jogadores mais habilidosos passaram a usar a camisa 10.
Em 1962, o jogador atingiu os títulos “Mais Jovem Bicampeão Mundial”, “Maior Artilheiro da Seleção Brasileira Masculina” (com 95 gols) e “Maior Artilheiro do Futebol Profissional” (com 1281 gols).
Além disso, ganhou o troféu “Bola de Ouro” nos anos 1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970.
Pelé se despediu dos gramados em 1977, em um jogo do New York Cosmos contra o Santos, nos Estados Unidos. O atleta disputou o primeiro tempo da partida com a camisa do Cosmos e o segundo tempo com a camisa do Santos.
Segundo o Guinness Book (Livro dos Recordes), o Rei marcou em sua carreira 1281 gols, sendo o maior artilheiro da história do futebol.
Mesmo após o anúncio da aposentadoria, se tornou membro do Hall da Fama, concedido em Nova Iorque, no ano de 1993.
Foi eleito “Atleta do Século” pela DuPont – da França – em 1996, pelo Comitê Olímpico Internacional (mesmo sem nunca ter participado de uma Olimpíada) e pela Agência Reuters – da Inglaterra – em 1999 e, pelo jornal francês L’Equipe, em 1981.
Em 1999, foi nomeado o “Maior Futebolista do Século” pela Unicef, na Áustria.
“O Pelé não vai ser sepultado no Memorial. Ele é imortal, eterno. Quem vai ser é o Edson. Por isso eu não tenho medo algum da morte”.
(por Eduarda Hutter, Estagiária em Jornalismo, sob supervisão do editor)
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