Em entrevista à Band News, nesta quarta-feira (18), o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o ex-jogador Robinho pode cumprir sua pena no Brasil. Ele foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália, julgado já em terceira instância, em 19 de janeiro de 2022.
Na época, o Ministério da Justiça italiano pediu a extradição de Robinho, o que foi negado pelo Ministério da Justiça brasileiro, já que a extradição de cidadãos brasileiros natos é proibida pela Constituição.
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Dino, porém, afirmou que o cumprimento da tese pode se dar no Brasil, mas que é algo a ser examinado posteriormente quando isso efetivamente tramitar. O ministro disse que não quer antecipar sua decisão, mas adiantou dizendo que todo o crime deve ser punido.
O caso
Robinho foi condenado a nova anos de prisão por estupro em grupo cometido contra uma mulher albanesa, num episódio que ocorreu em uma boate em Milão, em 2013, quando ele era atleta do Milan, da Itália.
A moça foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto ela estava inconsciente. Um dos outros jogadores acusados, Falco, se defendeu dizendo que a relação foi consensual. Já Robinho não compareceu em nenhuma das audiências desde que o caso foi aberto em 2016.
A sentença de primeira instância foi anunciada já no ano seguinte. Em 2020, a TV Globo teve acesso a trechos de conversas de Robinho com amigos onde ele debochava da vítima do estupro. Dois meses depois, veio a condenação em segunda instância.
Em 2021, a Corte de Cassação da Itália condenou o jogador, em terceira e última instância, pelo estupro.
(com informações do jornal O Globo)
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