No texto desta semana, continuaremos refletindo sobre a temática da oração. Espero que seja uma leitura proveitosa e que o Espírito Santo ilumine a nossa mente e o nosso coração.
A oração sempre foi algo presente na vida das pessoas. É um suspiro da alma que busca a comunhão com o Criador. O diálogo sagrado com Deus, não reservada a alguns poucos. É um presente que o Altíssimo concede a todos. Cada um de nós é livre para invocá-lo ou não, para crer ou não.
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Para aquele mais crítico e incrédulo, pergunto: O que se ganha por não acreditar em Deus? Qual obstáculo que a fé cria? Quando a gente é novo, a gente não pensa no fim, na doença e na morte. É uma questão distante, não prioritária. Em relação a fé, tal qual a percepção de um adolescente, quando vai tudo bem. Pra quê Deus? E quando tudo vai de mal a pior, até na revolta se fala de Deus: “Se Deus existisse eu não estaria nesta situação!”, “Deus não está nem aí pra mim”. É a sublime oração de quem grita por Deus, pede socorro e atenção.
As mazelas que vivemos são, na sua maioria, extensão do egoísmo e da ambição humana, que quer só para a si aquilo que pode ser partilhado. A dominação de uns causa escassez para outros. O coração humano mergulhado no amor de Deus se renova e se fortalece. Nós nos completamos quando buscamos Deus. Sem Ele somos como que cegos que pensam enxergar.
A oração não nos torna maiores ou melhores, mas faz-nos abrir à verdade que está além do que vemos e sentimos. O movimento ininterrupto da existência que tudo passará e já está passando neste instante. Desta forma rezar é acompanhar este processo, este movimento continuo, que culmina na expressão máxima da vida que é Deus.
Encontrá-lo é se encontrar. Amá-lo é se amar no outro. Não amar o outro é não amar a si, é não amar a Deus. Rezar é se descobrir, é se desvelar e se revelar em Deus.
Que Deus nos abençoe e cuide de cada um de nós. Amém.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)
