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Sindpesp convoca policiais para discussão sobre reajuste salarial

Nesta segunda-feira (08), a Sindpesp (Sindicato dos Delegados de São Paulo), convocou os policiais do estado de São Paulo, para um debate na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) sobre a insatisfação no reajuste salarial proposto pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para as forças de segurança. 

O caso tornou-se público no início da semana passada, quando o Poder Executivo Paulista protocolou na Alesp que delegados e demais profissionais da Polícia Civil não terão o mesmo reajuste proposto para os militares. A notícia foi confirmada pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Segundo a presidente, delegada Jacqueline Valadares, o Sindpesp critica o texto e afirma que as instituições merecem igualdade.
“Como representante legítimo dos delegados paulistas e com base em seu histórico de atuação em defesa da Polícia Civil, o Sindpesp desaprova o texto que vai tramitar na Alesp. Entendemos que não é cabível a diferenciação de correção entre as Polícias Civil e Militar. Ambas instituições merecem tratamento igualitário”, disse;

De acordo com o protocolo, o delegado terá correção entre 14% (classe especial) e 20,7% (terceira classe), e o investigador entre 16% (classe especial) e 24,6% (terceira classe), o subtenente e o soldado de segunda classe da PM receberão aumento, respectivamente, de 30,8% e de 31,6%.

A presidente, Jacqueline Valadares, reafirma ainda que em nenhum momento o Sindicato dos Delegados foi consultado pelo Estado durante a elaboração da proposta.

Durante reuniões realizadas entre o Sindpesp e Derrite, o chefe da pasta estadual de Segurança não deixou margem para negociação, somente compartilhou possibilidades, após o projeto já ter sido entregue ao governador :  

“Esse projeto de lei, aguardado como promessa de recomposição salarial e de valorização das forças de segurança, saiu da Secretaria de Segurança Pública para as mãos do governador Tarcísio (de Freitas) sem a oitiva prévia das entidades de classe. É um texto repleto de problemas. Além da diferenciação, o que foi proposto não tira São Paulo do ranking dos estados que pior paga o delegado de Polícia. Estamos em 22ª colocação, entre 27 estados da federação, mesmo São Paulo sendo o mais rico do Brasil, afirma.

A convocação para a plenária na Alesp será nesta terça-feira (9), e conta com a união entre o Sindicato dos Delegados de Polícia, o Sindicato dos Escrivães de Polícia, o Sindicato dos Peritos Criminais e o Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo.

A média salarial de um delegado em São Paulo é de R$ 12 mil, enquanto a média nacional é de R$ 18 mil. O texto agora, segue para avaliação da Casa de Leis e, posteriormente, para votação.

A reiteração conta também com o apoio do deputado estadual Paulo Reis (PT-SP), investigador de Polícia, que defende o aumento linear de 30% para a Polícia Civil.