Nesta semana abordo um tema muito importante para a sociedade atual: o autismo. No último dia 18 celebramos o Dia Mundial do Orgulho Autista (18), sendo uma condição que, lamentavelmente, ainda é vista com muito preconceito por parte da população. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é simples de se explicar. A situação requer acompanhamento com atenção, calma, cuidado e, principalmente, muito amor e proximidade.
Um dos pontos que mais preocupam no momento em que o TEA é diagnosticado, sobretudo na tenra idade, é a educação e o desenvolvimento da criança. Considerando isso, em Suzano, o principal expoente para o acompanhamento dos pequenos é a unidade de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da rede municipal de ensino.
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O espaço, localizado no bairro Jardim Monte Cristo, é anexo à Escola Municipal Caic e foi inaugurado no dia 2 de abril de 2022, data que marca as celebrações do Dia Mundial de Conscientização do Autismo e do aniversário do município. Atualmente, a unidade é um importante polo de atendimento especializado e apoio pedagógico aos alunos com TEA, isso porque a operação inclusiva envolve uma terapia comportamental que utiliza de brincadeiras e atividades conjuntas para estimular o aprimoramento de habilidades cognitivas, sociais e de linguagem.
O local conta com cinco salas destinadas para o atendimento especializado contínuo às pessoas com autismo. Isso é possível por meio de projetos integrais conduzidos por equipes multidisciplinares, sobretudo contando com profissionais das áreas da saúde e da educação.
Outra grande ação que temos com este foco é o projeto “Natação Terapêutica”, realizado em parceria com a entidade União Família Azul, a UFA. Nesta atividade, os participantes são acompanhados pelos pais e responsáveis para praticarem natação nas dependências do Parque Municipal Max Feffer, com dinâmicas em grupo para garantir mais desenvolvimento por meio de estímulos diversos.
O contato dos frequentadores com a piscina e os colegas tem como objetivo trabalhar aspectos como a afetividade, a autoconfiança e a criatividade. Desse modo, é possível desenvolver atividades físicas, psicológicas e de aprendizagem, facilitando a interação social entre os frequentadores.
De forma complementar, também há uma grande variedade de ações realizadas enquanto forma de orientação e conscientização acerca da importância da promoção da igualdade. Todas essas iniciativas corroboram para o trabalho de inclusão, pois ter profissionais de diversos segmentos nas mais variadas áreas cria a possibilidade de analisar e oferecer diferentes opções de abordagem para cada pessoa, família e momento, de forma que seja possível contribuir com uma melhora progressiva na qualidade de vida das pessoas com TEA.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)