Você já ouviu falar em colheita de energia? Não? Vou te contar algumas coisas… vamos lá!
Atualmente existem tecnologias de colheita de energia. São equipamentos que recolhem a energia que existe no ambiente. Sendo elas: radiofrequência, de sons, energia solar, térmica, eólica etc. São vibrações convertidas em energia elétrica dentro de um dispositivo criado especialmente para isso. Pesquisadores têm buscado construir esses dispositivos buscando identificar qual o recurso energético disponível naquele ambiente e depois cria um conversor adequado que armazene essa energia que será utilizada, em certa medida, para reabastecer baterias.
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Como muito se fala, a vida útil das baterias é bastante limitada em comparação a outros dispositivos eletrônicos. Pesquisas afirmam que a tecnologia amplifica cada vez mais a capacidade de armazenamento e uso dos equipamentos eletrônicos, os quais consomem mais baterias, que acabam ficando com a vida cada vez mais curta. Com a Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT) – como preferem os profissionais da área – a demanda por bateria aumentou: conectar sua impressora no celular, sem a utilização de cabos, aumenta a demanda da energia de seu smartphone, do computador, do tablet ou notebook.
O meio ambiente agradece a criação desses dispositivos pois eles auxiliam a redução do descarte de baterias de lítio, cobalto, manganês ou níquel. Imaginem os processos de mineração desses metais, dos riscos à saúde desses mineradores, da possível exaustão dessas minas, dos desmatamentos causados pelas mineradoras e assim por diante.
Na Europa e nos Estados Unidos, algumas organizações coletam e reciclam baterias. No Brasil, as pilhas e baterias devem obrigatoriamente participar do sistema de logística reversa segundo o artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o Decreto nº 10.936, de 12 de janeiro de 2022. A preocupação com o meio ambiente precisa pensar na economia de baixo carbono a fim de alcançarmos a meta de reduzir 1,5°C estabelecida pelo Acordo de Paris para reduzirmos o efeito estufa.
O que se pode concluir aqui é que os dispositivos que fazem a colheita de energia são uma boa descoberta para esses tempos sombrios de aquecimento global e para a chegada da Indústria 4.0 que vai se utilizar muito do IoT.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)