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“Colheita de energia”, por Luci Bonini

Você já ouviu falar em colheita de energia? Não? Vou te contar algumas coisas… vamos lá!

Atualmente existem tecnologias de colheita de energia. São equipamentos que recolhem a energia que existe no ambiente. Sendo elas: radiofrequência, de sons, energia solar, térmica, eólica etc. São vibrações convertidas em energia elétrica dentro de um dispositivo criado especialmente para isso. Pesquisadores têm buscado construir esses dispositivos buscando identificar qual o recurso energético disponível naquele ambiente e depois cria um conversor adequado que armazene essa energia que será utilizada, em certa medida, para reabastecer baterias.

Como muito se fala, a vida útil das baterias é bastante limitada em comparação a outros dispositivos eletrônicos. Pesquisas afirmam que a tecnologia amplifica cada vez mais a capacidade de armazenamento e uso dos equipamentos eletrônicos, os quais consomem mais baterias, que acabam ficando com a vida cada vez mais curta. Com a Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT) – como preferem os profissionais da área – a demanda por bateria aumentou: conectar sua impressora no celular, sem a utilização de cabos, aumenta a demanda da energia de seu smartphone, do computador, do tablet ou notebook.

O meio ambiente agradece a criação desses dispositivos pois eles auxiliam a redução do descarte de baterias de lítio, cobalto, manganês ou níquel. Imaginem os processos de mineração desses metais, dos riscos à saúde desses mineradores, da possível exaustão dessas minas, dos desmatamentos causados pelas mineradoras e assim por diante.

Na Europa e nos Estados Unidos, algumas organizações coletam e reciclam baterias. No Brasil, as pilhas e baterias devem obrigatoriamente participar do sistema de logística reversa segundo o artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o Decreto nº 10.936, de 12 de janeiro de 2022. A preocupação com o meio ambiente precisa pensar na economia de baixo carbono a fim de alcançarmos a meta de reduzir 1,5°C estabelecida pelo Acordo de Paris para reduzirmos o efeito estufa.

O que se pode concluir aqui é que os dispositivos que fazem a colheita de energia são uma boa descoberta para esses tempos sombrios de aquecimento global e para a chegada da Indústria 4.0 que vai se utilizar muito do IoT.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)