Meus amigos, hoje venho tratar de um tema que merece total atenção do meio empresarial e econômico, que é a queda do desemprego no Brasil. Em primeiro momento, tal informação parece ser motivo de comemoração, contudo, devemos observar bem este fenômeno para entender que estamos falando de um problema.
Pois bem, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o tão conhecido IBGE, a taxa de desemprego no nosso País caiu para 8,3% no segundo trimestre do ano, período que compreende os meses de abril, maio e junho. Segundo a entidade, este indicador atingiu seu menor nível no mesmo período desde 2015, algo que poderia ser motivo de comemoração caso observássemos o número de forma fria. Porém, a realidade é que temos uma queda na procura por vagas de trabalho, algo extremamente preocupante.
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De acordo com o levantamento, o número absoluto de não empregados chegou a 8,9 milhões de pessoas, um cenário desafiador que tem chamado a atenção de economistas envolvidos com a sempre complexa dinâmica do mercado de trabalho. Afinal, não estamos falando de uma evolução, mas sim, de uma nova e curiosa vertente de um problema já conhecido neste país.
Outro fator que merece atenção é a saída de membros ativos do mercado. Segundo o IBGE, a população denominada como “fora da força de trabalho” chegou a 67,1 milhões de pessoas, representando um acréscimo de 2,3 milhões ao considerar o ano anterior. Esta evasão pode ser explicada por múltiplos fatores, incluindo a permanência mais longa na escola de camadas mais jovens da população e o não retorno de mais velhos ao mercado depois da pandemia da Covid-19.
Contudo, nem todas as notícias são ruins. Dentro deste mesmo contexto, aqueles que terminaram o trimestre na porção positiva da estatística chegam a 107,3 milhões de indivíduos, sendo um acréscimo de 884 mil pessoas ao grupo em comparação com 2022, o que indica que também pudemos crescer neste sentido.
Nesse contexto, ao analisar os resultados do último trimestre e o histórico do Brasil no tocante ao tema, é fundamental refletirmos sobre as políticas e medidas necessárias para impulsionar a economia e, consequentemente, estimular a criação de novas vagas de emprego.
Nosso grande desafio é garantir que todos aqueles que buscam uma oportunidade de trabalho encontrem condições favoráveis para se inserirem no mercado.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)