O curta-metragem “Nunca Estarei Lá”, dirigido pelo mogiano Rodrigo Campos, em parceria com Tomás Fleck, venceu nas categorias “Melhor Filme” e “Melhor Roteiro” no 8º Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás, o ‘Digo’, realizado entre os dias 27 e 30 de julho no Cine Teatro Zabriskie, em Goiânia.
Na mostra de Goiás, ‘Nunca Estarei Lá’ competiu com outras oito produções, com destaque para ‘Fantasma Neon’, de Leonardo Martinelli e ‘Adão, Eva e o Fruto Proibido’, de Danny Barbosa, que colecionam diversos prêmios nacionais e internacionais.
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Produzido com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) de Mogi das Cruzes, o filme foi lançado em outubro de 2022 e trouxe para o elenco de apoio e figuração, 60% dos atores e artistas residentes de Mogi das Cruzes e da região do Alto Tietê.
A obra retrata, a partir do contexto das eleições presidencias e a influência das mídias digitais, a história de três jovens solitários, Ana (Michelle Rodrigues), Gabi (Julliana Gerais) e Lucas (Andre Lu), residentes do centro da cidade de São Paulo. O filme possui uma temática de dilemas sociais e políticos frente à digitalização das relações do cotidiano, bem como a diversidade sexual e de gênero, conduzindo a uma grande reviravolta no final.
“Ganhar dois prêmios em um festival tão importante como o ‘Digo’, por ser um evento internacional e de referência sobre a temática LGBTQIAP+, além de competir com outros curtas amplamente premiados, chancela a produção como de alto nível. Conseguir alcançar um lugar desses é muito relevante e gratificante para nós do cinema da região, que sabe o quanto é difícil chegar”, destaca o diretor, Rodrigo Campos.
Dentre os artistas regionais, a fotógrafa Lethicia Galo e a designer gráfico Diana Santos, participaram da produção do longa. Para a trilha sonora original, a compositora mogiana Valéria Custódio compôs a música ‘Voraz’, além de outros temas com músicas de Sarah Key, Khalil Magno e das bandas Questions, Radioviernes e Continue.
O filme tem percorrido por todas as regiões do Brasil em 16 festivais e mostras entre 2022 e 2023, sendo que três delas ultrapassaram o Atlântico, levando o curta para a Espanha, Polônia e Portugal, neste último sendo exibido em rede nacional de televisão aberta.
Atualmente, o diretor produz outras duas obras cinematográficas. O documentário longa-metragem, ‘Tietê: Águas Verdadeiras’, que trabalha com a investigação do Rio Tietê até a divisa entre os municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, além do curta de ficção ‘Abelha Rainha’, narrando histórias de jovens que vivem no interior paulista.