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“O que podemos esperar do desempenho do comércio?”, por Robinson Guedes

Amigos leitores, seguindo com as dicas de planejamento financeiro para o seu negócio em 2024, hoje vamos falar de tendências do mercado e o desempenho esperado para o começo deste próximo e desafiador ano que já está batendo à nossa porta.

Pois bem, quando falamos de tendências econômicas, não podemos dissociar o período de análise do recorte anterior, ou seja, não é factível falar de 2024 sem abordar 2023. Dentro deste contexto, é preciso visualizar a realidade que o comércio enfrenta ao final deste ano, com projeções não tão positivas no tocante à movimentação financeira e no retorno aos micro e pequenos empresários, afinal, estamos em um viés de desaceleração em virtude da necessidade do grande público em economizar.

Dito isso, ao falar deste contexto, o seu planejamento enquanto empresário e comerciante deve passar por um ponto fundamental que é conhecer o seu público e ter a noção de que nem sempre a sua clientela pode ter algo que ela quer, justamente pelo fator financeiro. Afinal, lembre-se, cerca de 78% da população brasileira encontra-se em situação de dívida.

Por exemplo, vamos colocar o empresário no lugar do cliente. Você, que precisa moldar estratégias em prol da evolução do seu negócio, precisa comprar um carro por necessidades logísticas. A menos que você tenha uma condição financeira acima da média, em relação a 90% da população brasileira, sua opção terá de ser o caminho mais barato, ou seja, terá de “trocar” o lançamento do ano em condição de fábrica pelo automóvel desvalorizado, seminovo, que não lhe garantirá o status, mas sim, a possibilidade de ter o veículo.

Mas tudo bem, talvez um patrimônio que custará milhares de reais não seja o exemplo ideal. Vamos então levar este cenário ao supermercado, um espaço com alta abrangência de público cujos produtos ainda cabem de forma razoável no orçamento do brasileiro (ênfase no “ainda”, leitor). Alguns dos itens e alimentos presentes no seu mercado local podem ser encontrados em outros estabelecimentos menores com preços mais acessíveis e, se as finanças não vão bem, seu caminho certamente será economizar, mesmo que a marca ou a qualidade final do produto seja inferior.

Por essas e outras, a questão do valor mais barato como atrativo é uma realidade cada vez mais latente no Brasil, o que potencializa a entrada dos marketplaces asiáticos e norte-americano no País. Por si só, isso fomenta uma concorrência que também deve estar no seu radar enquanto empreendedor, pois serviços como a Shein e a Shopee são poderosos rivais por terem mais investimentos para publicidades e ações, já fazendo parte do imaginário coletivo quando o assunto é e-commerce, outra vertente que influencia muito no sucesso ou no fracasso de um projeto.

Os perigos para o seu empreendimento, em especial na parte de comércio, são grandes. Contudo, o bom planejamento e a observação adequada do seu público serão diferenciais para obter o destaque que vai impulsionar seu negócio, superando a concorrência e tendo o necessário retorno de um público que te procurará para sanar seus desejos e necessidades

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)