Os temporais que têm devastado o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) já resultaram em 24 mortes, de acordo com o último boletim divulgado nesta quinta-feira (02).
Dados da Defesa Civil indicam 13 mortes, enquanto Corpo de Bombeiros e Brigada Militar confirmam outras 11 vítimas.
Atualmente, 21 pessoas ainda estão desaparecidas. Os desastres naturais afetaram 147 municípios, com ocorrências de inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra, especialmente nas regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.
Últimas Notícias
- 20 de novembro: entenda a importância da educação para a promoção da igualdade racial e da consciência negra
- Após sucesso de tratativas lideradas por Ashiuchi, hospital público em Suzano terá serviço de hemodiálise a partir de 2025
- Acidente prejudica o trânsito em via importante de Suzano, nesta terça (19)
Segundo relatório, 67,8 mil pessoas foram impactadas pelo temporal, com 14,5 mil deslocadas de suas residências. Deste total, 4.599 estão acomodadas em abrigos temporários, e 9.993 estão desalojadas, hospedadas com familiares ou amigos.
O governador Eduardo Leite classificou o temporal como “o maior desastre do estado”, comparando-o com as tragédias de 2023 que também resultaram em várias mortes. Ele mencionou a dificuldade em executar o resgate de todas as pessoas afetadas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o estado nesta quinta (02) para avaliar os danos. Acompanhado de uma comitiva do governo federal, Lula desembarcou na base aérea de Santa Maria pela manhã.
Devido às condições climáticas adversas, um sobrevoo planejado pelas áreas atingidas foi cancelado. O presidente está realizando reuniões com o governador, o prefeito de Santa Maria e outras autoridades locais para discutir respostas ao desastre.