Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), encomendado pela Prefeitura de Mogi das Cruzes, busca levantar quais são as regiões mais suscetíveis a alagamentos e desastres naturais na cidade. Em nota ao portal HojeDiario.com, a administração municipal não divulgou quais valores foram empenhados, tampouco o prazo de conclusão da pesquisa e início das futuras obras na cidade, para mitigar os problemas enfrentados pela população em períodos chuvosos.
Embora haja conhecimento quanto a determinados locais crônicos na cidade, como até mesmo a partes da região central, o prefeito Caio Cunha espera que o levantamento permita e aponte quais são os bairros a receberem ações estruturais e não estruturais, conforme nota divulgada.
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Em 2020, Cunha tinha como objetivo central implantar tanques de reserva para evitar casos de enchentes em locais específicos da cidade. Ao portal HojeDiario.com, a administração mogiana não especificou se tais equipamentos foram criados, bem como se estão em fase de início ou estudo, para serem instalados. Na época, um outro plano do hoje prefeito mogiano era o de que tais locais suscetíveis a alagamentos fossem monitorados em tempo real, em parceria com as universidades da cidade, o que não ocorreu.
Assim que concluído, o estudo desenvolvido pelo IPT vai auxiliar a municipalidade a dar andamento ao Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR). A nota enviada também pontua que ações preventivas têm sido realizadas fora do período de chuvas, como a limpeza e o desassoreamento no trecho de 4,5 quilômetros do Rio Jundiaí.
Segundo a Prefeitura, as ações preventivas surtiram efeito positivo evitando que bairros como Oropó e Santos Dumont registrassem problemas quanto ao alagamento no período de chuvas. Além disso, a municipalidade destacou que locais considerados como áreas de risco são monitorados, para que não ocorram novas ocupações.
O texto diz, ainda, que trabalhos estão sendo feitos em período anterior ao verão, como desobstrução de galerias de águas pluviais, manutenção e implantação de sistemas de drenagem superficial e subterrânea, manutenção e implantação de equipamentos como bocas de lobo e poços de visita, além da manutenção de córregos urbanos e valas pluviais.