Em algum lugar além do arco-íris, pássaros azuis voam, os sonhos que você sonha se tornam realidade.
Essa letra de música, embalou minha infância e quando a retomo, sinto saudades dos filmes da tarde, principalmente desse, em que Judy Garland, na fantástica terra de Oz, buscava suas respostas.
Quantas vezes pensava-se em encontrar um pote de ouro no final do arco-íris? Aí então a gente descobria que o arco-íris nunca terminava. Cada vez que caminhávamos em sua direção ele ficava mais longe, era só um efeito de luzes...
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Existem muitas lendas e mitos que usam o arco-íris para explicar fenômenos, ou ainda, algumas civilizações, atribuíam esse fenômeno a deuses e deusas. Ele já simbolizou uma aliança com Deus, após o dilúvio; na antiga Mesopotâmia era uma deusa que se chamava Manzatera e na mitologia grega, a deusa Íris. Às vezes eles servem como ligação entre deuses e humanos.
Aqui pelas Américas, uma deusa chamada Ix Chel é associada à chuva, nas culturas mesoamericanas. Assim, em muitas tradições e culturas aparece o arco-íris como conexão com deuses, com cidade das divindades, cinto de uma deusa, ponte para a morada dos deuses e vai por aí além!!!
Até hoje, quando um arco-íris ilumina o céu, não há quem se deslumbre com a sua beleza. Mesmo quando Sir Isaac Newton descobriu a refração da luz do sol atravessando um prisma, descrevendo as sete cores visíveis que compõem aquele raio de sol que entra pela janela de manhã ou à tarde, dependendo de onde o arquiteto decidiu deixar a janela do seu quarto.
Tudo isso para concluir que o ser humano vê a beleza e a riqueza das cores, criou uma paleta de infinitas tonalidades, misturando-as, dando uma tonalidade mais clara ou mais escura e o mundo ficou mais bonito na pintura, na arquitetura, na moda enfim em todos os tons e sobretons por onde passeiam os seres humanos. As cores, resumo eu, são a música para nossos olhos, daí a mágica do arco-íris.
(Este texto não reflete, necessáriamente, a opinião do HojeDiário.com)