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“A corrida do ouro”, por Luci Bonini

Os seres humanos sempre tiveram obsessão pelos metais preciosos: o ouro, a prata, o cobre, o nióbio, o grafeno… E claro por que não lembrar das pedras preciosas como o diamante, a esmeralda, o rubi e as demais gemas maravilhosas com as quais a natureza nos brinda.

Muitos falam que as minas no planeta Terra estão esgotadas. Existem inúmeras notícias que apontam para a exaustão de minérios que nos auxiliam a criar ferramentas, utensílios domésticos, industriais, hospitalares etc.

Uma das últimas notícias que têm sido veiculadas na mídia é a respeito da mineração de asteroides. Isso mesmo que você está lendo. Alguns desses pequenos pedaços de rocha que estão no cinturão de asteroides, bem como outros que passam “raspando” por nosso planeta podem conter minerais preciosos.

Os asteroides são uma classe de corpos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, alguns vagam pelo universo e muitos outros estão no cinturão de asteroides que orbitam entre Marte e Júpiter. Eles podem ser restos de planetas ou até mesmo de estrelas que podem ter morrido há milhões de milhões de anos, na verdade ainda não sabemos muitos sobre o universo.

O que temos visto é que na medida que certos pedaços de asteroides caem na terra, descobre-se que eles podem ser ricos em determinados minérios que na Terra estejam já se esgotando.

Calcula-se que alguns desses corpos celestes errantes sejam ricos em platina, podendo conter até 100 gramas por tonelada, o que representa de 10 a 20 vezes mais que algumas minas da África do Sul.

A mineração de asteroides é uma abordagem proposta para minerar elementos críticos desses pequenos corpos e algumas empresas já estão se dispondo a realizar essa tarefa, porém, a viabilidade dessas ações, ainda deve demorar a surgir entre nós, uma vez que demanda bastante tecnologia aeroespacial, principalmente com a base de robôs para auxiliar a retirada desses minérios uma vez que, um ser humano, não sobrevive num desses pequenos seres.

Entre os desafios dessa epopeia incluem a categorização e identificação de depósitos minados, a construção da infraestrutura para minerar e refinar material de asteroides e criar a capacidade de mover material minado para a Terra.

As empresas calculam que o custo de uma dessas empreitadas fica em torno de 2,6 bilhões de dólares. Um detalhe interessante é que os governos entenderam que empresas privadas poderão explorar essa atividade em asteroides, ficando proibida qualquer atividade nesse sentido, na Lua.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiário.com).