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“Fé no amor”, por Padre Claudio Taciano

Rezar é um se lançar, de corpo e alma, a Deus. É conhecer e reconhecer que a nossa existência se completa, se plenifica e se restaura N’Ele. Em nosso mundo tudo se esgota e se extingue. Se constrói e se destrói, muitas coisas que vemos e tocamos, daqui a pouco, não mais existirão. Em Deus e em seu mistério de amor, tudo se expande e se perpetua, tudo se restaura e se renova.

Agora, se agarrar a si e confiar somente e exageradamente em si; é se fechar ao mundo criado que se move e se dinamiza constantemente; é se fechar ao outro que partilha e compartilha o mistério da sua existência e é sobretudo, um se fechar ao Criador que comunica a verdade absoluta e a vida eterna, em Cristo pela ação do Espírito Santo.

Rezar é ainda, trazer ao coração o ensinamento e o amor Divino. As palavras de fé, que brotam do desejo de rezar, perdem seu valor quando não são escritas pela tinta do amor. Sem este esforço constante e hábil, caucado na humildade e na verdade sobre a própria fragilidade humana, a oração se torna enganosa, egoísta e inexistente.

Por isso, que rezar é um ato de amor e também um sacrifício, pois vai ser sempre golpeada pelas nossas más intenções e inclinações. Explico: Tem como rezar com o coração cheio de ódio e de má intenção? Não! Quem se vangloria de odiar, de prejudicar e de maltratar está abraçado ao mal, isto é, ao demônio, ainda que fale 24 horas de Deus.

Quando amamos e perdoamos, libertamos a alma de nós mesmos, dos nossos traumas, das nossas más lembranças e de nossos sentimentos ruins.
Sem luz, o que nos resta é a escuridão. Mas, quando somos vítimas de injustiça e mentiras, de maldades e perseguições?

O ressentimento, a ira e a indignação são inevitáveis. Mas essas inclinações não podem se eternizar. A paciência e a oração, as boas amizades e o trabalho. são aliados de ouro, para superação, daquilo que chamamos de “traumas”, acidentes previsíveis da vida.


As dificuldades não facilitam a nossa comunhão com Deus e com os irmãos. Elas, muitas vezes, endurecem o nosso coração e confundem os nossos sentimentos. Quando estamos tristes, ressentidos e irados, parece que ficamos cegos e surdos, paralisados na solidão da dor.

Por isso que precisamos libertar o nosso coração do ódio, da inveja, da ira, etc. Quanto menos amarmos, menos fé, menos esperança e menos alegria. Agora, para virar o jogo. É preciso treino, paciência e foco. Rezar mais, amar mais, trabalhar mais, perdoar mais. Quando, assim fazemos, tornamo-nos mais fortes e sábios na batalha da vida. Não acumule lixo sentimental, acumule alegria, e tudo que faça germinar a paz e a felicidade. Deus vos abençoe!

(Este texto não reflete, necessáriamente, a opinião do Portal HojeDiário.com)