Oração. Rezar é muito mais do que elevar a voz a Deus; é abrir espiritualmente o coração e permitir que ele seja iluminado por Deus e restaurado por sua misericórdia. O que está na mente nem sempre está no coração, mas o que está no coração sempre está na mente, e essa união se revela nos pensamentos e nas ações. Reze a Deus mesmo quando não tiver vontade, mesmo quando estiver perdido, angustiado, feliz ou realizado.
Coração. Nem tudo deve ser absorvido pelo coração. Na correria do dia a dia e nas convivências, você ouvirá muitas coisas e falará tantas outras. Se guardar o que não vale a pena, estará sempre reagindo a tudo e a todos. Essa posição de alerta constante quebrará laços e distanciará pessoas.
Um pequeno problema pode ganhar uma dimensão gigantesca. O coração, isto é, a interioridade humana, deve ser preenchido e alimentado por boas palavras e boas ações. Quem leva tudo ao coração fragiliza-se com frustrações e falsas impressões.
Perdão. Quem não perdoa, ou não se perdoa, é escravizado pelas culpas. A verdadeira liberdade nasce quando quebramos as correntes do mal que alguém nos impôs ou que nós mesmos nos impusemos. Perdoar não significa concordar com o mal feito, mas sim libertar-se dele. Quanto mais nos unimos a Deus, mais somos perdoados e mais perdoamos. Sem Deus, ficamos à mercê de nossa própria cegueira e estagnação.
O orgulho faz o ser humano acreditar que sabe tudo, mas ele acaba sendo engolido pela própria insensatez. Perdoar é um caminho longo, lento e doloroso, mas traz cura, sabedoria e lucidez.
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