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“O voto feminino no Brasil”, por Alex Santos

Meus amigos, hoje, dia 24 de fevereiro, é uma data especial para a democracia brasileira, afinal, celebramos 93 anos da cessão do direito de voto às mulheres no País, representando um marco da luta feminina no Brasil ao promover igualdade de direitos e a ampliação da participação política das mulheres na sociedade. A inserção delas nas urnas nacionais não apenas representou uma vitória para as mulheres, mas também trouxe mudanças significativas no cenário político e social com maior equidade e inclusão, e é disso que vamos falar hoje.

Antes da promulgação do Código Eleitoral de 1932, que garantiu o voto feminino, as brasileiras estavam excluídas das eleições, e sua participação política era limitada a funções sociais e familiares. A luta pelo sufrágio feminino no Brasil começou no final do século XIX, com mulheres como a bióloga e educadora Bertha Lutz, uma das líderes do movimento sufragista no país. A conquista do direito de voto foi uma vitória significativa, embora as mulheres só tivessem plenos direitos eleitorais, incluindo a candidatura, a partir de 1946.

A introdução do voto feminino no Brasil teve um impacto profundo nas eleições e na configuração política do país. A participação das mulheres nas urnas não apenas aumentou o número de eleitores, mas também provocou um novo olhar sobre as políticas públicas, uma vez que as mulheres começaram a influenciar diretamente na escolha dos candidatos, na formulação das leis e no destaque a agendas outrora ignoradas ou escanteadas, como saúde, educação, direitos reprodutivos, igualdade de gênero e violência doméstica.

O voto feminino também tem um papel fundamental na representação política das mulheres. Desde a conquista do direito ao voto, o Brasil tem avançado paulatinamente na inclusão das mulheres nos espaços de poder. A primeira deputada federal eleita no país foi Carlota Pereira de Queirós, em 1934 e, desde então, tivemos figuras femininas assumindo cargos de relevância no governo, no parlamento e no executivo, uma conquista que demonstra a importância da igualdade de condições entre homens e mulheres, afinal, a presença delas em cargos de decisão permite a criação de um ambiente político mais plural, fortalecendo o funcionamento democrático do País. Aqui em Suzano, por exemplo, temos como referência de participação ativa no poder público a presidente do Fundo Social de Solidariedade, a primeira-dama Déborah Raffoul; e as secretárias municipais Cíntia Lira (Administração) e Renata Priscila (Educação), além da sempre primeira-dama Larissa Ashiuchi, importante líder política da região.  

Neste contexto, o voto feminino é uma poderosa ferramenta de transformação social, sendo um marco importante na história da luta por direitos femininos e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Portanto, meus amigos, é fundamental continuar incentivando a participação ativa das mulheres nas eleições, garantindo que seus direitos políticos sejam respeitados e que suas vozes sejam ouvidas hoje e sempre.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiario.com).