Vivemos em uma sociedade marcada pela pressa, pela exposição ilimitada nas redes sociais e por diálogos cada vez mais virtuais.
Somos bombardeados por imagens, sons e informações, a tal ponto que, muitas vezes, já não conseguimos verdadeiramente compreender, acolher ou responder à realidade que se apresenta diante de nós.
Nesse cenário de ruído e dispersão, o silêncio interior, a escuta atenta da Palavra de Deus e a oração sincera se revelam caminhos preciosos — não apenas para encontrar respostas, mas para bebermos da fonte que nos inspira, nos fortalece e nos equilibra em meio às tempestades que atravessam nossa vida.
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É verdade que uma parte da sociedade parece caminhar indiferente à espiritualidade e à religiosidade. No entanto, paradoxalmente, talvez nunca se tenha buscado tanto o sagrado como agora. No íntimo do ser humano há uma sede insaciável que só se sacia em Deus. Quando rompemos com essa dimensão essencial, instala-se em nós um vazio profundo, um desequilíbrio que nada nem ninguém pode preencher.
Somos chamados a reconhecer que nossa plenitude se realiza em Deus e no encontro verdadeiro com o outro.
Por isso, convido você, querido leitor, independente da sua religião ou crença, a fazer uma pausa, silenciar o coração, e rezar com profundidade a Oração da Serenidade.
Que ela seja luz e consolo para sua caminhada.
“No alvorecer da esperança, venho Te pedir, Senhor,
a paz que restaura os corações aflitos.
Desejo a paz, que cura as feridas
e tranquiliza as emoções agitadas
das falas precitadas.
Cubra-me com o manto da serenidade,
ilumina-me com a luz da bondade
e acalma minhas tempestades interiores.
Ensina-me, Senhor,
a lição das flores, que, silenciosamente,
desabrocham espalhando a beleza da vida
e o perfume suave da delicadeza
sem nada pedir em troca.
Que minha vida irradie a paz das manhãs
e o acalento findar das tardes serenas.
Que meu silêncio não seja apenas ausência de palavras,
mas sim uma oferta de amor a ti.
Fala, Senhor, através do meu olhar!
Que eles possam ver além das aparências,
e que meus pensamentos de condenação
se convertam em prece pela conversão
para aqueles que, antes de me roubarem a paz,
já furtaram de si próprios a dádiva do amor. Amém!”
