O auxílio funeral oferecido em Suzano para famílias em situação de vulnerabilidade foi um dos principais temas debatidos durante a audiência pública de prestação de contas da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, realizada na tarde de segunda-feira (26), na Câmara Municipal.
Vereadores cobraram melhorias no atendimento e na fiscalização das funerárias credenciadas, enquanto a secretaria afirmou que há limitações legais e operacionais, mas que atua para agilizar os atendimentos e apurar denúncias.
O vereador Leandro Alves de Faria, o Leandrinho, presidente da Comissão de Política Social, questionou a qualidade do atendimento prestado principalmente nos finais de semana. Ele afirmou que, embora nem todas as funerárias apresentem falhas, há reclamações frequentes de moradores sobre dificuldades no acesso ao benefício.
Segundo ele, há relatos de que modelos de caixões diferentes são oferecidos às famílias que dependem do serviço, o que motivou a cobrança por uma atuação mais rigorosa da secretaria.
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O secretário municipal Geraldo Garippo explicou que dois servidores se revezam no atendimento por celular fora do horário comercial, incluindo noites e fins de semana, para acelerar os procedimentos. Ele esclareceu que as funerárias que prestam esse serviço atuam como concessionárias e não são remuneradas diretamente, tendo como contrapartida atender gratuitamente os casos encaminhados pela secretaria.
Garippo destacou ainda que a ausência de um descritivo com padrões mínimos de qualidade dificulta a fiscalização e informou que uma funerária já foi impedida de operar no município após denúncias formais feitas por moradores.
O relator da Comissão de Política Social, vereador José de Oliveira Lima, o Zé Oliveira, e o presidente da Câmara, vereador Artur Takayama, que também integra a comissão, manifestaram apoio à proposta de revisão da legislação que regula o auxílio funeral. Ambos se colocaram à disposição para discutir possíveis mudanças na norma municipal, assim como Leandrinho.
Durante a audiência, Leandrinho também questionou se o escândalo envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) afetou o repasse de programas federais à cidade. Garippo respondeu que Suzano não sofreu qualquer impacto relacionado ao caso.