A adolescente Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira, de 16 anos, foi encontrada morta dentro de sua residência, no bairro Parque São Martinho, em Mogi das Cruzes, na tarde de quarta-feira (20). A Polícia Civil registrou o caso como homicídio e iniciou as investigações para identificar o responsável pelo crime. As autoridades trabalham com várias linhas de investigação, incluindo familiares próximos da vítima.
Conforme informações do Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelo COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar) após denúncia sobre uma vítima em óbito em uma casa localizada na estrada Aroeira. Ao chegarem ao local, os agentes confirmaram que o corpo da adolescente estava sobre a cama do quarto, apresentando ferimentos no pescoço, possivelmente causados por faca. A morte foi confirmada por uma médica do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
A mãe da vítima relatou em depoimento que havia saído de casa pela manhã com a filha mais velha, grávida de oito meses, para acompanhar uma consulta médica. Ao retornar, por volta das 16h50, encontrou Fernanda sem sinais vitais.
Também em depoimento, a irmã da vítima afirmou que tinha uma relação conturbada com Fernanda, inclusive com registro de boletins de ocorrência por parte de ambas. Ela também declarou que o pai de seu filho, atualmente sob investigação, já havia feito ameaças contra a família, dizendo que algo ruim aconteceria caso não recebesse apoio para continuar morando no imóvel. Aos agentes, ele negou qualquer participação no crime e afirmou que estava em sua própria residência no momento do ocorrido.
Outro nome considerado nas investigações é o do ex-namorado de Fernanda, pai de sua filha de um ano e três meses. Segundo testemunhas, ele possuía um histórico de desentendimentos com a adolescente e acumulava dívidas com várias pessoas, o que teria motivado ameaças anônimas contra ela.
A Polícia Civil solicitou exames necroscópico, toxicológico e sexológico, além da perícia técnica no local onde o corpo foi encontrado. O caso está sob responsabilidade da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, e as apurações seguem com o SHPP.
