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Saúde de Mogi das Cruzes orienta sobre vacinação antirrábica e alerta para os riscos da raiva humana

A Secretaria Municipal de Saúde e Bem-Estar de Mogi das Cruzes reforça a importância da vacinação antirrábica anual de cães e gatos e orienta a população sobre os riscos da raiva humana. Trata-se de uma doença infecciosa grave, causada por um vírus presente na saliva de mamíferos infectados, que pode ser transmitida por mordidas, arranhaduras ou pelo contato da saliva com feridas, cortes ou lesões.

Entre os animais capazes de transmitir a raiva aos seres humanos estão cães, gatos, bois, cavalos, porcos, cabritos, morcegos, macacos, saguis, capivaras e gambás, entre outros. Já roedores urbanos, como rato de esgoto e rato de telhado, além de coelhos, apresentam risco extremamente baixo de transmissão, e acidentes envolvendo esses animais não têm indicação de tratamento antirrábico.

A vacinação dos animais domésticos é uma das principais medidas de prevenção. Em casos de mordida, arranhadura ou lambedura em pele não íntegra provocada por mamíferos, a orientação é lavar o local com água corrente e sabão em abundância e buscar atendimento o quanto antes em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), Unidade de Saúde da Família (USF) ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Em acidentes com cães e gatos, a recomendação é procurar, preferencialmente, a UBS ou USF mais próxima da residência. O animal não deve ser morto, mesmo em situações graves, e precisa ser observado por um período de 10 dias. Se for um animal de rua que circule pela região ou de residência desconhecida, é importante informar o endereço e as características para que a equipe de Zoonoses possa localizá-lo, se necessário.

Nos casos envolvendo animais de produção, como bois, cavalos, porcos e cabritos, ou animais silvestres, como morcegos, macacos, saguis, gambás e capivaras, o atendimento inicial pode ser realizado em qualquer unidade de saúde, com orientação para procurar, sempre que possível, a UPA Rodeio. Mesmo quando esses animais são criados em ambiente domiciliar, é necessária a profilaxia com vacina antirrábica e, em algumas situações, também com soro antirrábico.

Quando indicada, a vacinação antirrábica em humanos é composta por quatro doses, sendo fundamental cumprir todo o esquema para garantir a proteção adequada.

O diretor da Vigilância em Saúde, veterinário Jefferson Leite, esclarece que a vacinação antirrábica relacionada aos morcegos diz respeito à imunização de cães e gatos. Ele alerta para a importância de não tocar em animais silvestres feridos ou doentes e de não alimentá-los em parques e áreas periurbanas. Em caso de contato ou suspeita de contato de animais domésticos com morcegos, ou outros silvestres, a orientação é procurar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ou um médico-veterinário particular.

O período de incubação da raiva pode variar de alguns dias a vários meses, raramente ultrapassando um ano. Os primeiros sintomas incluem febre, mal-estar, dor de cabeça, cansaço intenso e ansiedade, evoluindo rapidamente para quadros graves, como confusão mental, agitação intensa, dificuldade para engolir, salivação excessiva, espasmos musculares, medo de água (hidrofobia) ou de ar (aerofobia), além de convulsões. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 4798-6785 ou (11) 4798-6917, do Centro de Controle de Zoonoses.