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Pré-candidata a prefeita de Suzano pelo PV é uma das novidades na política suzanense atual

Em uma das edições do programa especial “Hoje no Ar – Destaque Político”, a entrevistada foi a pré-candidata a prefeita de Suzano Lilian Diniz, do Partido Verde (veja a entrevista completa no final desta matéria).
O programa tem como objetivo dar espaço para que os cidadãos exerçam seu papel, conhecendo melhor a cada pré-candidato e escolhendo de maneira consciente seu representante, sem ceder ao conformismo ou ao não votar.

A entrevistada do terceiro programa especial, Lilian Diniz, é suzanense, tem 44 anos, é casada e mãe de uma menina, Luiza. A pré-candidata é formada em Direito, pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), tendo especialização em Neurolinguística. Lilian ainda é muito reconhecida por sua assertividade em solucionar conflitos.
Ela trabalhou na Procuradoria Geral do Estado e foi Conselheira Tutelar em Suzano por 2 mandatos e há mais de 18 anos trabalha ajudando mulheres a se autoconhecer. Segundo ela sua metodologia é embasada no poder das escolhas.
Lilian acredita ser um cidadã consciente, que contribui na vida política, participando como filiada, e no momento, também como presidente do diretório municipal de Suzano do PV e sendo membro do diretório Estadual de SP do Partido Verde.

A entrevista é iniciada pelo apresentador Osmar Wang, e Lilian já é perguntada sobre como está se dando o relacionamento dela como pré-candidata com seus eleitores, em vista de um momento que impede um contato presencial e migra para uma interação remota, por meios digitais.

“Eu acho que as redes sociais são peças fundamentais para essas eleições de 2020. Acho que a interação virtual ela é fundamental nesse momento de um modo geral, agora a gente dizer que vai ser única e exclusivamente através disso acho que seria um equívoco, eu acho que nada, por mais que tenhamos que seguir todos os cuidados, todos os requisitos, procedimentos e protocolos, isso ainda é importante você ter o contato físico, frequentar alguns lugares, o olhar ele trás e inspira mais confiança. Então, eu acho que isso vai existir, claro que com menos intensidade, mas acho que as pessoas que conseguirem perceber que precisa ter esse contato físico, mas que precisa sim explorar as redes sociais pode ter mais êxito. Então, nós (PV) com certeza vamos explorar isso, da melhor maneira possível, mas sem esquecer desse contato, porque é fundamental.”

explicou Lilian Diniz.

Em seguida, Wang lê os comentários dos telespectadores e um deles pergunta a Lilian sobre as propostas que ela tem para o município, e, ainda é questionada a respeito do atual governo de Suzano.

“Bom, nós temos muitos projetos, muito planos. A nossa visão para Suzano não é algo de agora, como eu disse a gente vem fazendo parte de um projeto político, de um partido desde 2014, mas eu sou uma pessoa que vivi no meio político, então eu sempre tive um amor pela nossa cidade e eu sempre tive o desejo de ver uma cidade melhor, mais bonita, com mais segurança, com mais qualidade de vida, de saúde, de educação. Uma cidade que todos nós desejamos. Independente do partido e do grupo político eu acredito que todos nós temos algo em comum, nós queremos uma cidade melhor. Suzano é uma cidade que tem 71 anos de vida, é uma cidade jovem, mas que já tem sua história, a gente não pode deixar a história dela para trás. E dentro desta história tiveram momentos que Suzano ficou muito abandonada, então qualquer coisa que fosse feita na nossa cidade já dava uma grande diferença, mas tem um ditado que diz que nada é tão ruim que não possa melhorar, e nada é tão bom que não possa ficar melhor ainda. Então assim, eu, Lilian, quanto ao meu nível de satisfação com a cidade é insatisfatório. Eu acho que Suzano pode ter muito mais, ela deixou a desejar. A nossa cidade precisa de muito mais, precisa de segurança, precisa de saúde, limpeza, muita limpeza. Então minha avaliação é insatisfatória atualmente.”

respondeu Lilian Diniz.

Lilian Diniz é a única mulher pré-candidata ao cargo de prefeita em Suzano, ela conta como enxerga este fato.

“A nossa pré-candidatura não tem o intuito de mostrar resistência. Existem algumas coisas que acontecem naturalmente na nossa vida, eu comecei essa minha história na política não só devido ao meu pai, ex-vereador de Suzano, mas pelo ambiente que eu cresci, pelo história em geral da minha família. Mas a vida mesmo de ser candidata começou em 2016, quando concorri a vice-prefeita do Israel Lacerda, essa foi a primeira experiência que eu tive. Ela foi uma experiência que eu não fui buscá-la, é diferente de agora, que eu me coloquei como pré-candidata. Naquela ocasião aconteceram coisas que me fizeram aceitar o desafio, a vida é assim, as coisa vão acontecendo, então hoje eu acho que esse lugar que a gente está é algo que veio sendo feito nessa nossa caminhada. O que eu percebo muito é uma diferença na fala das pessoas que estão envolvidas no meio político, antes ouvíamos muito aquela questão da cota, então eu tenho que cumprir a cota, 30% de mulheres, sempre foi falado dessa forma. Aí, ‘aprendemos’ que 30% dos candidatos tem que ser mulheres, só que aí quando vinha essa história para a gente, ela não vinha como uma questão de necessidade, não vinha na questão de falar ‘Poxa, eu vejo aquela mulher que é uma líder, que representa’, não, a mulher era procurada para ocupar um espaço que se era obrigado. Então, eu acho que isso vem trazendo uma cultura para nós de que o espaço da mulher não é porque ela é merecedora, porque ela tem competência, mas sim porque temos um espaço que a lei obriga ser ocupado, e isso acaba afastando muitas mulheres que tem competência sim para ser um agente político, para ter um mandato. Aqui em Suzano só temos o meu nome como pré-candidata, mulher, mas eu tenho percebido que as nossas cidades vizinhas tem outras mulheres que estão disputando também, tem mulheres jovens, que já vem de uma outra educação, que já vem de uma outra cultura. Então esse é um caminho que estamos construindo, não é fácil, é árduo, porque ainda existe essa cultura de que a gente está ali só para preencher um espaço, é desafiador. Por este motivo acredito que ainda existem poucas mulheres que estão dispostas a colocar seus nomes.”

contou Lilian Diniz.

Lilian ainda abordou diversos assuntos e respondeu muitos outras perguntas inéditas, mas não se preocupe, você ainda pode assistir a entrevista na íntegra abaixo.