O Ministério Público do Estado de São Paulo apura denúncias contra pessoas que teriam tomado a vacina contra o coronavírus (Covid-19) sem ser parte do grupo prioritário. Segundo o MP, as denúncias envolvem as cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Arujá, na região do Alto Tietê. Através da ouvidoria do órgão, também foram recebida reclamações de “fura-fila” na imunização realizada na cidade de Ferraz de Vasconcelos.
Não há informações sobre a identidade das pessoas que teriam tomado a vacina sem ser parte do grupo prioritário. Os casos estão sendo apurados pelas promotorias.
A Prefeitura de Suzano em resposta ao Grupo Hoje de Comunicação disse que a denúncia “não tem qualquer procedência” e que o Executivo irá a Promotoria de Justiça instaurar processo de falsa-acusação sobre os casos que tiverem origem caluniosa e política. Lamentou também que existam “pessoas que apenas visam destruir o trabalho realizado com integridade, seriedade e responsabilidade.” A gestão do município retificou que está acompanhando o caso de perto e tem “o controle necessário para que não ocorram no município casos de “fura-fila” que vem sendo verificados em outras localidades do País.”
“A Prefeitura de Suzano informa que tem as listas de todas as pessoas que já receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) na cidade. A denúncia mencionada chegou ao conhecimento por meio de um ofício enviado ao Ministério Público (MP), a quem a administração municipal respondeu que não há qualquer procedência. O Poder Executivo, inclusive, vai solicitar à Promotoria de Justiça que instaure processo de falsa acusação sobre os casos que forem identificados como de origem caluniosa e política, haja vista que, infelizmente, existem pessoas que apenas visam destruir o trabalho realizado com integridade, seriedade e responsabilidade. A Prefeitura de Suzano ratifica que está acompanhando de perto o desenrolar deste caso e que tem o controle necessário para que não ocorram no município casos de “fura-fila” que vem sendo verificados em outras localidades do País.”
Até o encerramento desta matéria, as gestões municipais dos demais munícipios citados não se pronunciaram sobre o assunto.
