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“Quem quiser saber o que eu penso…”, por Luci Bonini

… Leia o que escrevo.

Benjamim Franklin, um homem que além de fazer experiências com a eletricidade, foi um grande líder político, deixou a seguinte frase: “Se você não quer ser esquecido quando morrer escreva coisas que valham a pena serem lidas ou faça coisas que valham a pena escrever a respeito.”

Algumas pessoas deixaram por escrito o que pensavam, e aí vão algumas dessas frases: Ulysses Guimarães em seu discurso de promulgação da nossa Constituição em 1988 disse “A moral é o cerne da pátria, a corrupção é o cupim da república.” Estamos vencendo a corrupção, já descobrimos muitos cupins, precisamos continuar essa limpeza.

Leonel Brizola disse uma vez: “Estou pensando em criar um vergonhódromo para políticos sem-vergonha, que ao verem a chance de chegar ao poder esquecem os compromissos com o povo.” Quando se chega ao poder, pensa-se sempre na próxima eleição e não em administrar os problemas do povo.

Uma frase interessante dita por Juscelino Kubitschek descreve exatamente os que os políticos fazem quando pegam criancinhas no colo e beijam e abraçam as pessoas nas ruas: “Se me virem dançando com uma mulher feia é porque a campanha já começou”.

E aí, depois de eleito ele quer o dinheiro do contribuinte para continuar a fazer campanha enquanto governa. Ronald Reagan, ex-presidente dos Estados Unidos, disse uma vez que: “O contribuinte é o único cidadão que trabalha para o governo sem ter de prestar concurso.” Fica aí a dica: se trabalhamos para o governo, vamos cobrar nosso salário em hospitais, bibliotecas, escolas, museus, asfalto, esgoto e água tratada, transporte e muito mais.

Para isso dar certo, basta colocar em prática o que aconselha Lauro Padilha, um político de Ponta Grossa: “Devia existir uma lei que obrigasse político e família de político a só estudar em escola pública e só se tratar em hospital público. Eu não dava um ano para estar tudo uma maravilha”.

Vamos exigir que os políticos façam o que prometeram: falar é fácil – quando se fala, as palavras correm soltas ao vento e ninguém mais se lembra. John Kenneth Galbraith disse: “Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta.”, e eu completo – de quem vota, porque não cobra e de quem é eleito porque não faz.

Rui Barbosa disse uma vez: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” Não podemos desanimar, precisamos acreditar que podemos mudar e a mudança está em nossas mãos, acredite.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)