A Guarda Civil Municipal (GCM) fechou um canil clandestino e resgatou mais de 20 animais, entre cães, gatos e coelhos, além de filhotes e uma cadela idosa usada para amamentá-los. O caso ocorreu na sexta-feira (10), em Mogi das Cruzes.
O canil foi descoberto pela Patrulha Rural da Guarda Civil Municipal na terça-feira (07), durante um patrulhamento na área rural de Cocuera. Na ocasião, os agentes se depararam com o local, que funcionava como canil, nos fundos da propriedade de um comércio de bebidas. Ao verificar a documentação, acabaram descobrindo que o proprietário estava comercializando ilegalmente os animais, sendo que alguns deles eram usados para procriação.
A Patrulha Rural acionou outros órgãos públicos e também entrou em contato com a vereadora Fernanda Moreno (MDB), representante da ONG Fera e da Causa Animal no município, para encontrar outro local para abrigar os animais.
Diante da situação, a vereadora solicitou ajuda ao Núcleo do Bem-Estar Animal de Mogi para fazer a lavratura dos maus-tratos e imputar o crime ao responsável. Além disso, recebeu apoio do Instituto Becari, comandado pelo deputado federal Felipe Becari, que veio para Mogi com o deputado estadual Rafael Saraiva para participar dessa operação. Os dois políticos, assim com a vereadora, foram eleitos como representantes da luta em defesa da causa animal.
“Entrei em contato com o pessoal do instituto, que se colocou à disposição para promover essa ação e organizou toda a logística para receber 25 animais. Se não fosse a ajuda deles e da Guarda Civil, a gente não poderia hoje estar aqui salvando essas vidas”, declarou a vereadora, em vídeo gravado com Felipe Becari.
O Instituto Becari se comprometeu a acolher, tratar e, futuramente, disponibilizar os animais para adoção. “As pessoas ficam loucas querendo adotar no primeiro dia quando vê esses filhotinhos, mas as nossas adoções são feitas de forma responsável, com calma e segurança, o que deve acontecer dentro de 30 a 40 dias”, explicou Becari.
O responsável não foi preso, mas deve responder por crime ambiental. A ocorrência foi registrada na Delegacia do Meio Ambiente de Mogi das Cruzes que será responsável pela investigação do caso.
(Com informações do O Diário e portal g1)
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