PUBLICIDADE

Estudante do SESI de Suzano é aprovado em seis universidades americanas e estudará Engenharia Aeroespacial nos Estados Unidos

Kauã Carias da Costa, de 18 anos, estudante da Escola SESI de Suzano, conseguiu um grande feito: estudará Engenharia Aeroespacial no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.
Ao portal HojeDiario.com, ele contou como foi a experiência de ser aprovado em uma grande universidade norte-americana.

O jovem sempre foi interessado pelas matérias relacionadas ao Universo e seus mistérios. “Desde os sete anos eu me interesso pelo espaço. Começou quando eu li ‘Tudo Que Você Precisa Saber Sobre Ciência’, do Mike Goldsmith. Desde então, eu sou fissurado por esse tema”, disse.

O estudante faz parte do projeto “Passaporte para o Futuro”, desenvolvido pelo SESI, onde estuda desde 2018. Junto com ele, foram aprovados mais 19 pedidos de bolsas integrais para graduação nas universidades mais renomadas do planeta.

“O projeto Passaporte para o Futuro do SESI-SP contou com a parceria da Fundação Estudar, que conduziu a mentoria com workshops para escrita do Personal Statement e Extracurriculares. Também estudei por conta própria para o SAT (Scholastic Assessment Test – Prova de Avaliação Escolar). Entretanto, esse preparo é referente à candidatura, pois fora isso, desde os 12 anos participo de atividades extracurriculares, como olimpíadas do conhecimento (principalmente torneios de robótica), e mantive minhas notas altas desde criança, mesmo antes de pensar em estudar fora”, explicou.

Foi a partir das participações nesses torneios de robótica que ele tomou a decisão efetiva de qual curso escolher.
“O que realmente colaborou na minha escolha pela engenharia foi a robótica, mais especificamente depois do meu primeiro torneio (FLL ‘Into Orbit’), que tratava do assunto buscando desenvolver soluções práticas. Uniu-se então o gosto pelo espaço com o amor pela engenharia e, desde então, tenho convicção do meu interesse acadêmico”, contou.

Além da Georgia Tech, Kauã foi admitido em mais cinco universidades: The University of British Columbia, University of Illinois at Urbana-Champaign, University of Southampton e The University of Arizona.

O rapaz sempre soube que teria de estudar fora do Brasil para desenvolver seu sonho.
“Penso em estudar no exterior já há mais tempo. Para mim, o processo, na verdade, começou desde o 9° ano do fundamental, e eu o iniciei sem mesmo perceber na época, que envolve desenvolver atividades extracurriculares relevantes durante o high school (ensino médio) e manter as notas altas constantes, buscando sempre o melhor GPA (Grade Point Average – A Média das Notas do Boletim) possível”, afirmou.

Ele conta que as universidades do hemisfério norte geralmente têm um processo de admissão holístico, então o que importa é ter um bom histórico e não somente suas notas.
“A preparação para a prova varia um pouco dependendo de quais instituições o estudante almeja. No meu caso, preparei-me para o SAT, escrevi o Personal Statement, Supplemental Essays e obtive desempenho adequado nos testes oficiais de proficiência em inglês, por meio da mentoria. Para os jovens que desejam estudar no exterior, acho muito importante ressaltar que esse processo deve ser realizado durante pelo menos um ano”, disse.

Kauã ainda ressalta que tudo isso foi possível por meio do programa Passaporte para o Futuro do SESI, lançado no segundo semestre de 2023, onde os alunos recebem acompanhamento para o desenvolvimento do perfil acadêmico (testes, cartas de recomendação e entrevista), até mesmo pela organização e busca pelo visto, passaporte e outros documentos e auxílio para mensalidade escolar e outras despesas.

O candidato passa pelas etapas de inscrição, testes de lógica e inglês, entrevista, curso preparatório com a Fundação Estudar e uma aplicação para as universidades escolhidas pelo jovem. Se aprovado, o segundo semestre de 2024 é o momento do embarque para a graduação.

Esse período é quando Kauã também deverá embarcar para Atlanta.
“Vou entre os dias 9 e 10 de agosto, ainda não posso cravar a data por conta do agendamento de check-in dos dormitórios, que só abre agora em julho”, disse.

Apesar de muito animado para iniciar sua graduação, ele sabe da responsabilidade que carrega representando o país nos Estados Unidos.
“Primeiramente foi recompensador e alegre ver que fui aprovado, pois todo aquele esforço valeu a pena e me senti realizado. Entretanto, gera uma grande expectativa, afinal, como jovens, temos a responsabilidade de proporcionar um futuro melhor para o país por meio desse tipo de oportunidade”, finalizou.