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“Os clássicos”, por Luci Bonini

Essa expressão ‘clássicos’, usamos para tudo aquilo que marca uma época e deixa modelos incríveis e inesquecíveis. Tudo o que era do passado e serviu e serve de modelo para nós até hoje, chamamos de clássicos, assim foi com muitos artistas, mas meu foco hoje são os músicos.

Em primeiro lugar falemos um pouco de Pitágoras que tem a ver com a música. Nosso mundo ficou mais agradável depois da invenção da música e isso devemos a Pitágoras. Na Grécia antiga, o matemático Pitágoras já sabia que escalas musicais eram baseadas em relações matemáticas. Ele demonstrou que sons harmônicos, que achamos agradáveis, estão em conformidade com uma relação matemática simples: as frações: cordas mais curtas produziam sons mais agudos.

Mal sabia ele que a partir da sua descoberta, teríamos incansáveis compositores que marcaram para sempre sua genialidade fazendo da música uma arte que consegue entrar em nossos corações e marcar doces momentos de nossas vidas.

Alguns compositores, como Bach, Beethoven, Mozart, Elgar entre outros, muitos outros, nos deixaram uma herança de sinfonias, tons e combinações musicais que acalentam nossas almas em diferentes momentos de nossas vidas. Por falar em grandes gênios da música, quero dedicar a dois grandes gênios da música clássica que temos no Brasil: Carlos Gomes e Heitor Villa Lobos.

O primeiro compôs a ópera O Guarani, inspirada no romance homônimo de José de Alencar. Carlos Gomes viveu no período monárquico brasileiro era amigo próximo do imperador Pedro II e nos legou esse belíssimo trabalho, que coloca na música a brilhante história em que índios e brancos se juntam para vencer o inimigo.

O segundo, não menos famoso, Heitor Villa Lobos, era maestro, inspirava-se nas obras de Johan Sebastian Bach. Viajou por todo o Brasil, conheceu muito da nossa cultura, viajou à Europa e conheceu o esfuziante cenário dos movimentos vanguardistas europeus. De lá, trouxe ideias fantásticas, pois ao juntar nossa cultura com a música, ele compôs músicas clássicas com o gosto da nossa cultura.

O Trenzinho Caipira e o Uirapuru, são duas composições que mereciam ser conhecidas de todos os brasileiros. Vivemos tão presos em enlatados que nos aparecem na tevê e nas redes sociais todos os dias que esquecemos de nossa verdadeira identidade.

Como conclusão, penso que ao nos deixarmos levar por aquilo que vem de fora, porque “parece mais legal” só porque vem carregado de tecnologia, esquecemos de valorizar o que é nosso. Reflitam!!!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiário.com)