O corpo da suzanense Rafaela Martins de Araújo, de 27 anos, foi sepultado nesta terça-feira (08), no cemitério Colina dos Ipês, em Suzano. A engenheira civil morreu em um acidente de trabalho na segunda-feira (07), no Terminal de Cabiúnas da Petrobrás, em Macaé, no estado do Rio de Janeiro.
A confirmação da morte da jovem, pelo portal Hoje Diário, gerou comoção. Amigos, familiares e moradores da região do Alto Tietê prestaram homenagens a Rafaela por meio das redes sociais. Em Suzano, Rafaela foi estudante da Escola Estadual Professora Luiza Hidaka e do Colégio Cetés, antes de cursar engenharia na Universidade de Mogi das Cruzes. Sua família é proprietária do hortifrúti Fazenda Martins, a “Fazendinha”, estabelecimento localizado na região da Vila Maluf.
O caso
A jovem foi atropelada por um rolo compressor no Terminal de Cabiúnas da Petrobrás, enquanto desempenhava suas funções na área 5 do Compartilhado, também conhecida como galpão de resíduos, onde o equipamento teria perdido o freio. A engenheira foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Lagomar, mas não resistiu aos ferimentos. Rafaela se mudou para o município carioca de Macaé há três anos para trabalhar na área.
A Petrobrás emitiu uma nota lamentando o ocorrido e informou que Rafaela era funcionária da empresa MJ2, que presta serviços para a estatal. Na nota, a Petrobrás declarou que está dando assistência à família da vítima e que uma comissão será formada para investigar as causas do acidente. A empresa também informou que os órgãos competentes foram notificados.
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), sindicato que representa os trabalhadores do setor, se manifestou sobre o caso. A diretora Débora Simões afirmou que o sindicato está investigando o ocorrido e em contato com a gerência da unidade. Além disso, o coordenador-geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, relatou que dirigentes foram enviados ao Terminal de Cabiúnas para acompanhar a investigação e prestar apoio à família de Rafaela Em nota, Débora Simões lamentou a ocorrência e reforçou que o sindicato está de luto pela perda da engenheira.
