A Secretaria Municipal de Saúde de Suzano iniciou, neste mês, a aplicação de um novo protocolo para o atendimento de pacientes com arboviroses, como dengue, zika, chikungunya, oropouche e febre amarela. A iniciativa busca oferecer acompanhamento diferenciado conforme a gravidade dos sintomas, prevenindo o agravamento dos quadros clínicos.
Os pacientes com sintomas leves, moderados ou graves passam a seguir um fluxo de atendimento específico. Para casos leves, é recomendado o retorno às unidades da rede municipal dentro do prazo estipulado para reavaliação.
Já os quadros moderados e graves são encaminhados para a Rede de Urgência e Emergência (RUE), onde o paciente pode ser mantido em observação. Caso necessário, o Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (SIRESP) direciona o paciente a uma unidade hospitalar de referência.
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Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, os cuidados são voltados especialmente a pacientes que apresentam febre entre dois e sete dias, associada a sintomas como náuseas, vômitos, manchas na pele (petéquias), dores musculares (mialgia), dores articulares (artralgia), dor de cabeça (cefaleia), dor retro-orbital, redução de leucócitos (leucopenia) ou erupções cutâneas.
Para estruturar o atendimento, o protocolo divide os pacientes em quatro grupos de risco com base nos sintomas apresentados. Confira como funciona a classificação:
- Grupo A: Pacientes sem sinais de alarme ou sangramentos, acompanhados nos postos de saúde municipais;
- Grupo B: Pacientes que apresentam sangramentos leves;
- Grupo C: Casos com sintomas mais graves, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, hemorragias significativas, sonolência, diminuição na produção de urina, queda de plaquetas e dificuldade respiratória;
- Grupo D: Pacientes com sinais de choque, como extremidades frias, desconforto respiratório ou disfunções graves de órgãos.