Patrícia Torquato Andrade, moradora do bairro Jardim Gardênia Azul, em Suzano, já era mãe de uma menina e uma adolescente quando descobriu, no fim de 2023, mais uma gravidez. Desta vez, o amor veio em dose tripla: trigêmeos. A mamãe da Nicolly, de 16 anos, e da Isabelly, de seis anos, deu à luz, após oito meses e meio de gestação, Noah, Maitê e Heloisa, nascidos há cerca de dois meses no Hospital e Maternidade de Suzano (HMS). “Quando descobri a gravidez dos trigêmeos foi uma coisa muito louca! Eu estava desconfiada e fiz um teste de gravidez para desencargo de consciência, e deu positivo. De primeira, eu não acreditei e imaginei que fosse alguma alteração devido a um cisto que eu já tive. No outro dia, fui a uma clínica para fazer o exame beta, mas ele demoraria demais para sair o resultado. Então, resolvi fazer um ultrassom, e a médica que estava realizando o procedimento estava enrolando para me contar, até que quebrou o silêncio e disse: ‘Você fez inseminação in vitro? Porque você está grávida de trigêmeos.’ Naquele momento, eu só não caí no chão porque estava deitada. Eu não estava esperando nenhum filho, e no fim descobri três”, contou em tom bem-humorado.
Patrícia relata que, durante o acompanhamento médico, descobriu que estava com descolamento da placenta e que um dos bebês estava com o coração bem fraco. Por isso, a mamãe de – agora – cinco precisou tomar medicamentos e fazer repouso absoluto, o que fortaleceu ainda mais o bebê que corria risco. Além disso, outra questão preocupava a suzanense. “Eu não imaginava ser mãe de mais três. Não sou rica para comprar tudo em triplo! Mas eu ganhei muitas coisas para os três. Graças a Deus, durante toda a gestação, recebi muita doação de roupinhas, brinquedos, entre outros itens. Por exemplo, na empresa da minha mãe, fizeram um chá de bebê para meus pequenos, e ganhei bastante fraldas”, informou.
Vale destacar que Torquato estava em uma gravidez de risco e, por isso, foi encaminhada para a Clínica da Mulher em Suzano. “Eu tive todo acompanhamento com os doutores, todos me trataram muito bem sempre naquele espaço de acolhimento. Além da clínica, meu parto foi na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Suzano, e lá o tratamento não foi diferente. Acho que todos ali aguardavam a chegada dos trigêmeos, todos ansiosos esperando o momento da minha cesárea. Meus bebês tiveram que ir para a UTI neonatal para acompanhar o ganho de peso e ali ficaram 20 dias, até chegarem ao peso ideal. Para mim, foram os piores dias da minha vida, uma tortura! Mas os enfermeiros e os médicos são muito capacitados e me deixaram bem tranquila nesse momento!”, declarou.
Hoje, Patrícia reflete sobre sua rede de apoio, que oferece suporte, entendendo que a mãe precisa de momentos só para si e ajuda na maternidade. “Sou mãe solo de todos os meus filhos. Sem rede de apoio, eu estaria perdida. Tenho minha mãe, que está de férias do trabalho, meu paizão, minha madrasta e minhas filhas que me ajudam! Meus bebês não dão tanto trabalho, mas não deixa de ser cansativo. Cuidar de um bebê já é complicado, imagine de três…”, citou a mãe.
Patrícia compartilha um pouco da rotina de ser mãe de cinco nas redes sociais, pelo perfil @de_repente_cinco._, no Instagram.
