O artista plástico e tenista amador Sydney Francisco de Mello, mais conhecido como Kikko Mello, de 55 anos, encontrou na arte e no esporte duas grandes paixões que se complementam em sua vida em Mogi das Cruzes. Ele se destaca no cenário artístico da cidade ao valorizar atletas deste esporte não tão popular no Brasil.
Kikko começou a praticar esportes ainda na infância e, na década de 1990, iniciou sua trajetória na arte. Dessa forma, conseguiu unir naturalmente essas duas áreas.
“Sou tenista amador, apaixonado pelo esporte, comecei a treinar quando tinha 12 anos. Sempre fui ligado à arte desde a infância, mas somente em 1995 comecei a pintar telas. As duas coisas se uniram naturalmente após eu receber alguns tenistas em casa, que vinham a São Paulo para participar de torneios. Hoje, alguns têm grande destaque, como os brasileiros Rafael Matos e Gabriel Sidney. Também recebi os argentinos Facundo Mena e Camilo Carabelli”, contou.
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Além do tênis, outros esportes marcaram sua vida e influenciaram sua arte.
“O tênis é um dos esportes presentes em minha vida porque o pratico, mas também há o basquete, que joguei na infância e que, durante minha gestão à frente do Clube de Campo, conseguimos levar para o clube com o projeto do Guilherme Fillipin, junto ao nosso diretor de esportes, Rodrigo Lazzuri. O que influencia meus projetos criativos são os desafios. Desenhar um jogador, com suas expressões e seus movimentos em quadra, é desafiador”, explicou.
O grande diferencial do trabalho de Kikko está na forma como retrata os atletas.
“Por retratar os atletas em transparências, o desafio está em passar para a tela os movimentos apenas com uma cor de tinta”, diz.
Para isso, ele utiliza diversas técnicas e materiais.
“Uso, especificamente nessas pinturas, tintas a óleo e tintas acrílicas, mas costumo usar o que tenho em mãos, até mesmo tintas automotivas”, revelou.
Mesmo com sua forte conexão com o esporte e a arte, Kikko segue com diversas atividades no dia a dia.
“Sou apenas um jogador amador, não vivo do esporte. Tenho outros afazeres além da arte, sou comerciante e, desde 2022, estou novamente na diretoria executiva do Clube de Campo, desta vez como diretor administrativo”, destaca.
Para Kikko, a arte tem uma conexão especial com a espiritualidade.
“Sou espírita há mais de 45 anos e sinto que recebo inspiração de amigos da Espiritualidade Maior”, compartilha.
Quanto ao futuro, Kikko prefere deixar que as oportunidades surjam naturalmente.
“Eu não faço planos para o futuro, costumo deixar que as coisas aconteçam. Só penso que, se me for permitido, nunca quero parar de trabalhar. Terminei recentemente uma tela para meu sobrinho, Rafael Kawato, que joga basquete, e já estou preparando uma para outro jogador de tênis argentino, meu amigo Facundo Bagnis”, finaliza.






