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Dia da Felicidade é celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira (20); conheça a história inspiradora do Palhaço Piruca de Mogi das Cruzes

“A arte da palhaçaria é a pura busca da felicidade!”.
Nesta quinta-feira (20), o mundo celebra o Dia Internacional da Felicidade, uma data que convida à reflexão sobre o que realmente nos faz felizes. Em Mogi das Cruzes, um personagem tem levado sorrisos e promovido transformação social por meio da arte da palhaçaria: o Palhaço Piruca.
Criado em 1997 pelo ator e educador Marco Guerra, Piruca vai muito além da diversão, trazendo uma mensagem de resiliência, aprendizado e humanidade.

O Palhaço Piruca surgiu a partir de uma oficina de circo ministrada por Luciano Draeta, do Grupo Circo Navegador. Durante essa experiência, Guerra descobriu que a palhaçaria é uma ferramenta poderosa para o trabalho social, levando arte a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
“O que me motivou a seguir esse caminho foi perceber que podia utilizar técnicas de palhaço no meu trabalho como arte-educador de teatro para crianças e adolescentes em áreas de vulnerabilidade e conquistar o respeito a partir da admiração artística”, afirma Marco.

Para ele, a arte do palhaço vai além do riso.
“A função social do palhaço ultrapassa a importância do riso e da alegria. Trata-se da assunção do erro, da compreensão de que podemos errar e recomeçar. O palhaço é o único artista que tem o erro como processo de trabalho. Ele é como um espelho da sociedade, não apenas do riso e da alegria, mas também do ridículo, do grotesco e, principalmente, do erro”, cita.

Um dos momentos mais marcantes de sua trajetória foi seu trabalho como educador na Fundação Casa.
“Os adolescentes aceitaram estudar a arte da palhaçaria e se transformaram completamente. Muitos me disseram que sentiram necessidade de mudar quando perceberam o quanto de caridade existe em fazer as pessoas rirem”, conta Marco.
Essa experiência está registrada em seu livro “O Palhaço Atrás do Muro”, publicado no ano passado.

No mundo contemporâneo, a felicidade é frequentemente associada ao dinheiro e às conquistas materiais. No entanto, para Marco Guerra, a verdadeira felicidade está em gestos simples.
“Do ponto de vista da palhaçaria e da filosofia, a felicidade não depende de bens materiais, mas de ter amor no que se faz. O discurso da prosperidade está em tudo, mas a verdadeira alegria está nas pequenas coisas”, reflete.

Por fim, Guerra fala sobre seu sentimento ao ser Piruca.
“A arte da palhaçaria é a pura busca da felicidade! Ser palhaço ou palhaça, antes de ser uma profissão, é uma filosofia, uma forma de viver e encarar as angústias da vida”, finaliza.

Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais